terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Aos amigos, um Ano Novo abençoado!



Que nesta virada de ano possam olhar para trás
e louvar a Deus por todas as bênçãos recebidas.

Assim como agradecer cada vitória conquistada
e cada obstáculo superado.

Que o Ano Novo traga paz,
e a fé seja renovada
e fortificada no coração de cada um.

Que Deus oriente, proteja e abençoe a todos
com um ano de muitas alegrias, saúde, amor e paz. 

Feliz Ano Novo, queridos amigos!
.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Os pastores de Belém

 
Quando os anjos os deixaram, voltando para o céu,
os pastores disseram entre si:
“Vamos até Belém, para ver o que aconteceu
e que o Senhor nos deu a conhecer”.
Os pastores foram depressa e encontraram
Maria, José e o menino deitado no presépio.
Quando o viram, contaram o que lhes fora dito
a respeito daquele menino.
E todos os que ouviam se admiravam
das coisas que lhes diziam os pastores.
Maria, porém, conservava todas estas recordações,
meditando-as em seu coração.
Depois, os pastores voltaram
glorificando e louvando a Deus
por tudo o que tinham ouvido e visto,
conforme o que lhes fora dito.

(Lc 2, 15-20)
.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Pequenos gestos


São nos pequenos gestos e atitudes do nosso dia a dia que devemos proporcionar o máximo de alegria e compreensão a todos que nos cercam.
Que o espírito natalino encha os nossos corações de amor, esperança, solidariedade e fé!
.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Desejos de Natal


Que a esperança que esta data nos traz
transforme em realidade
todos os nossos sonhos de alegria
e que Jesus nasça em todos os corações!
.

sábado, 7 de setembro de 2019

Bases da fé

 
Nossa fé deve estar baseada somente no que está escrito na Bíblia. Quando damos espaço para "achismos" muitas das vezes nos afastamos das promessas de Deus e nos perdemos em uma falsa expectativa. Por isso a importância de examinarmos as escrituras e alinharmos a nossa fé às promessas que já foram preparadas para nós na Sua Palavra!

Fonte: Site SuaBíblia

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Palavras de bênção

 
O Senhor te abençoe e te guarde;
o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti
e te conceda graça;
o Senhor volte para ti o seu rosto e te dê paz.
                                                                                                                            (Números 6:24-26)

Uma das funções dos sacerdotes no Antigo Testamento era abençoar o povo de Israel, no nome de Deus. Essas eram as palavras de bênção que eles deveriam proclamar sobre os israelitas, quando eles vinham para adorar a Deus. A maior bênção que podemos receber é a presença, a paz e a graça de Deus em nossas vidas.
.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

A importância da formação religiosa na família


Aparentemente, nada nos falta. Temos recursos tec­nológicos jamais sonhados por nossos pais, avanços fantásticos em todas as ciências, na genética, nas pes­quisas espaciais, na produção de alimentos, na ve­lo­cidade da informação e das comunicações.

Com tantos e tão extraordinários recursos, deve­ríamos estar vivendo num mundo onde imperassem a paz, a justiça, a solidariedade. Mas o que vemos é injustiça, egoísmo, na forma de ataques terroristas bru­tais, crimes, sequestros, guerras, fome, doenças devastadoras, destruição ambiental.

Na sociedade, o consumismo desenfreado, a corrupção, a permissividade, a libertinagem são acei­tos, e em alguns casos até louvados, como padrão nor­mal de comportamento. Na televisão, que entra no recesso dos lares, as novelas, os programas de auditório de baixíssimo nível moral e cultural são prestigiados e copiados, por proporcionarem audiência e lucro financeiro. O que ensinam às crianças e adolescentes, na maior parte do tempo entregues à sua nefasta influência? Nada que possa fazê-los crescer espiritual, intelectual ou culturalmente. Ao contrá­rio, estão destruindo a família e seus valores, apresentando como normais, e dignos de serem imitados, padrões de comportamento em que a fidelida­de, a honestidade, o pudor estão fora de moda, o ca­samento de nada vale, o que vale é a satisfação dos sentidos, e aquilo que o povo apelidou de “lei de Gérson”, ou seja, “levar vantagem em tudo”.

- O que podemos concluir?

Simplesmente que, preocupadas em satisfazer seu egoísmo, em procurar o prazer acima de tudo, em cultuar o corpo e a beleza física, o sucesso e o di­nheiro, as pessoas se esqueceram de que esta vida transitória nos foi dada por Deus para ser­vir como ponte para uma outra vida, esta sim, definitiva. E o passaporte de entrada para o Reino de Deus não será baseado em conquistas materiais, no sucesso pro­fis­sional ou in­telectual, no po­der que exer­ce­mos neste mun­do. Será fundamentado no Bem que tivermos espalhado ao nosso redor, no serviço de­sinteressado ao próximo, na Ver­da­de e na Be­leza de nossas atitudes.

- Como poderemos conseguir isso?

Através de uma sólida e autêntica for­mação moral, de uma prá­tica re­ligiosa cons­tan­te, do exercício da carida­de, ali­cer­çados no amor a Deus e na devoção a Maria Santíssima. É isso que devemos proporcionar para a nossas família, através do exemplo de uma vivência autenti­camente cristã.

Um dos valores hoje mais bem conceituados é a liberdade do indivíduo. Mas o que em geral é esquecido é que a liberdade de cada um implica no respeito à liberdade do outro. Afirma São Tomás de Aqui­no que o homem tem toda a liberdade para a prática do bem, mas não, evidentemente, do mal.

Nos lares em que esses ensinamentos são pas­sa­dos dos pais para os filhos é muito difícil que es­tes procurem a fuga enganosa pelas vias das dro­gas, da promiscuidade sexual ou do individualismo egoís­ta. Se desde cedo forem ensinados, não só por pa­la­vras, mas pelo exemplo, a manifestarem seu amor a Deus através do respeito ao próximo, da compaixão, da solidariedade, do senso de justiça, enfim, de tudo o que Jesus nos ensina em seu Evangelho, suas vidas seguirão nesse caminho.


O grande desafio proposto a nós, cristãos, no mundo de hoje, é propagar o Evangelho de Jesus a todos, começando por dentro de casa. Não devemos nos intimidar com o que os outros vão achar, nem esmorecer na defesa dos ensinamentos de Cristo. Não importa se formos rotulados de carolas, ultrapassados. Temos de lutar contra o mal que se espa­lhou pelo mundo.

Fonte: Revista Arautos do Evangelho

domingo, 11 de agosto de 2019

Semana Nacional da Família 2019


Entre os dias 11 e 17 de agosto deste ano, acontece a Semana Nacional da Família 2019  promovida pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).

Com a temática “A família, como vai?”, que celebra o jubileu de prata (25 anos) da Campanha da Fraternidade de 1994, a proposta da Semana Nacional das Famílias é indicar a necessidade de a família vivenciar uma profunda experiência de Jesus e da sua Palavra para conseguir vencer os desafios e dificuldades que encontra em seu caminho, e assim compreender seu papel evangelizador na Igreja e na sociedade.


História

A Semana Nacional da Família nasceu da percepção da então coordenação do Setor Família e Vida da CNBB, hoje Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, sobre a necessidade de defender e promover os valores familiares.

Com isso, foi escolhida a semana seguinte ao Dia dos Pais para comemorá-la. O objetivo é mobilizar a Igreja Católica de todo o Brasil no sentido de expandir os verdadeiros valores da família, como o amor, a amizade, a partilha e a solidariedade.

Prática do Encontro

O subsídio “Hora da Família”, preparado pela CNPF, pretende orientar a expansão da Pastoral Familiar no Brasil desde a realização da CF na década de 1990, refletindo a necessidade de aprofundamento quanto à missão da família na Igreja e na sociedade.

O texto apresenta, ainda, os tradicionais encontros celebrativos com os temas: Família, vocação e juventude; Família e Políticas Públicas; Família, defensora da vida; Matrimônio e família no plano de Deus; e, por fim, o tema central: A família, como vai?

O subsídio está disponível na loja da Pastoral Familiar.

.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Olhar para Jesus

 
Passamos por tantas situações na vida:
passamos por situações alegres, boas;
passamos por tristezas, decepções e amarguras;
passamos por noites escuras na alma e no espírito;
passamos por trevas...
porém não podemos deixar de olhar para Jesus.

Nenhuma escuridão, deste mundo,
é capaz de apagar a luz radiante de Jesus da nossa vida
quando não tiramos d'Ele o nosso olhar.

Não importa o que estejamos vivendo,
não importa as trevas que estejam nos visitando,
o importante é não deixar de olhar para Jesus,
porque O veremos onde quer que nós estejamos.
.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

A ovelha perdida


 Jesus pregava a Boa Nova do Reino de Deus. Os fariseus e os escribas murmuravam: "Este homem recebe e come com pessoas de má vida!" Então, Jesus contou uma parábola: "Quem de vós, tendo cem ovelhas, perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? E, depois de encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo, e, voltando para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido. Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento".
(Lc 15, 2-7)

Jesus quis dizer que o dono da ovelha que se perdeu é o Pai eterno. A ovelha perdida é todo homem e mulher que está vivendo nas trevas do mundo e do pecado, fora do caminho estreito que leva à salvação, e andando no caminho largo que leva à condenação eterna.

Deus, rico em misericórdia, sente muita falta dessas pessoas perdidas e vai à sua procura. Procura-as de muitas maneiras:

1) Pela evangelização, despertando nelas a fé no Deus verdadeiro, revelando-lhes a necessidade de conversão para a salvação.

2) Pela ação da igreja católica que anuncia Jesus Cristo e leva os pecadores a aceitarem a proposta de Jesus no seu evangelho e a conversão de suas vidas.

3) Pelo testemunho vivo e exemplar dos cristãos.

4) Por acontecimentos bons e tocantes que acordam as pessoas e as chamam para uma vida nova com Jesus.

5) Por acontecimentos dolorosos que constrangem, questionam e iluminam as pessoas a respeito da futilidade de suas vidas e da necessidade de conversão para a salvação.

6) Por inspirações diretas de Deus no coração dos pecadores.

A salvação é o negócio mais importante da vida de uma pessoa. Deus leva tão a sério a salvação de cada pessoa que enviou seu Filho Jesus e o entregou à morte de Cruz para que todos os que aderirem a Ele sejam salvos.

A afirmação final de Jesus na parábola nos ilumina sobre estas verdades: "Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento". Se Deus leva tão a sério a nossa salvação, quanto deveríamos, nós, também, empenharmo-nos para alcançar a salvação para a vida eterna!

(Fonte: Revista Brasil Cristão - Texto: Pe. Alírio J. Pedrini, scj)

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Quem foi Santo Antônio?


Santo Antônio ou Fernando Antônio de Bulhões, seu nome de nascença, nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. De família nobre e rica, era filho único de Martinho de Bulhões, oficial do exército de Dom Afonso e de Tereza Taveira. Sua formação inicial foi feita pelos cônegos da Catedral de Lisboa. Antônio gostava de estudar e de ficar mais recolhido.

Vida de Santo Antônio

Aos 19 anos entrou para o Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, contra a vontade de seu pai. Morou lá por dois anos. Com uma grande biblioteca em mãos, Antônio avançou na sua história pelo estudo e pela oração. Foi transferido para Coimbra, que é um importante centro de estudos de Portugal, ficando lá por 10 anos. Em Coimbra, foi ordenado sacerdote. Logo se viu o dom da palavra que transbordava do jovem padre agostiniano. Ele tinha conhecimento e grande poder de pregação.

O Padre Agostiniano torna-se frei Franciscano

Em Coimbra, o Padre Antônio conheceu os freis franciscanos, entusiasmando-se pelo fervor e radicalidade com que estes viviam o Evangelho e, pouco depois, tornou-se Frei Antônio, mudando-se para o mosteiro de São Francisco de Assis.

O Encontro com São Francisco de Assis

Santo Antônio fez o pedido de ir para o Marrocos pregar o Evangelho e os Franciscanos permitiram. No meio do caminho, porém, ficou muito doente e foi forçado a voltar para Portugal. Na viagem de volta, o barco foi desviado para a Itália, terminando por parar na Sicília, em um grande encontro de mais de cinco mil frades franciscanos, chamado Capítulo das Esteiras. Lá, Antônio conheceu pessoalmente São Francisco de Assis. A mão de Deus o tinha guiado por caminhos diferentes.

A luz deve brilhar para todos

Após conhecer São Francisco, Frei Antônio passa 15 meses como um eremita no Monte Paolo. São Francisco enxerga os dons que Deus deu a ele, chama-o de Frei Antônio, e o encarrega da formação teológica dos irmãos do Mosteiro. No capítulo geral da Ordem dos Franciscanos, foi enviado a Roma para tratar de assuntos da Ordem com o Papa Gregório IX, que ficou impressionado com sua inteligência e eloquência, chamando-o de “Arca do Testamento”. Tinha uma força irresistível com as palavras e São Francisco o nomeou como o primeiro leitor de Teologia da Ordem. Em seguida, mandou-o estudar Teologia para ensinar seus alunos e pregar ainda melhor. Juntavam-se, às vezes, mais de 30 mil pessoas para ouvi-lo pregar, e muitos milagres aconteciam. Após a morte de São Francisco, ele foi enviado a Roma para apresentar ao Papa a Regra da Ordem de São Francisco.

Milagres de Santo Antônio

Protetor das coisas perdidas. Protetor dos casamentos. Protetor dos pobres. É o Santo dos milagres. Fez muitos ainda em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. Redigiu os Sermões, tratados sobre a quaresma e os evangelhos, que estão impressos em dois grandes volumes de sua obra.

Falecimento

Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com 36 anos. Por isso, ele é conhecido também como Santo Antônio de Pádua. Antes de falecer nas portas de Pádua, Santo Antônio disse: “Ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas”. E completou: “estou vendo o meu Senhor”. Em seguida, faleceu. Os meninos da cidade logo saíram para dar a notícia: o Santo morreu. Em Lisboa, os sinos das igrejas começaram a repicar sozinhos e só depois o povo soube da morte do Santo. Ele também é chamado de Santo Antônio de Lisboa, por ser sua cidade de origem.

Devoção a Santo Antônio

Aconteceram tantos milagres após sua morte, que onze meses após ele foi beatificado e canonizado. Quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta. São Boaventura estava presente e disse que esse milagre era a prova de que sua pregação era inspirada por Deus. Está exposta até hoje na Basílica de Santo Antônio, na cidade de Pádua. Sua canonização foi realizada pelo Papa Gregório IX, na Catedral de Espoleto, em 30 de maio de 1232, sendo o processo mais rápido da história da Igreja. Em 1934 foi declarado Padroeiro de Portugal e, em 1946, proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII.

Santo Antônio, rogai por nós!


Fontes: Site Cruz Terra Santa e Folha Missionária da Arquidiocese de Juiz de Fora

domingo, 12 de maio de 2019

Ele é o Pastor verdadeiro e eterno


Jesus manifesta seu amor misericordioso para com a humanidade inteira. A figura de Cristo, Bom Pastor, revoluciona o mundo inteiro com seu amor acolhedor e transformador.

Nele encontramos nossa identidade: "As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem."

Contemplar, hoje, o rosto do Bom Pastor é nos sentir convocados para refazer a história com as cores do amor, da verdadeira liberdade e da paz.

.

domingo, 21 de abril de 2019

Oração para o almoço de Páscoa

 
Que nesta Páscoa do Senhor,
também nós possamos renascer
para o amor verdadeiro
que transforma nossas vidas
e nos traz a real felicidade.

A salvação que Jesus nos deu
através de sua morte e ressurreição
nos enche de alegria
e nos dá a vida eterna.

Que nossa família permaneça sempre unida
e que Jesus esteja sempre presente
em nossos corações.

Abençoa Senhor nossa refeição
e nos dê a Sua paz.
Amém!

.

Feliz Páscoa!


Fonte: Viver por Amor

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Jesus, o Salvador

 
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o seu Filho Unigênito
para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna."

(João 3, 16) 
 .

quinta-feira, 28 de março de 2019

Oração de Cura e Libertação

 
Senhor Jesus Cristo, com o Teu poder expulse de mim e da minha família toda a influência maligna, todo o mal. Pelo poder do Teu sangue, Jesus, quebre toda a corrente de maldição feita contra mim e contra meus familiares. Pelo poder de Teu sangue redentor, quebre toda maldição hereditária e todo o mal feito em nosso passado.

Senhor Jesus Cristo, creio no Teu poder e no Teu amor por mim e pela minha. Tu és o Senhor da minha vida. Quebre, Senhor Jesus, todas as algemas do mal; afaste do meu coração e da minha mente todo pensamento negativo, toda perturbação satânica, todas as visualizações erradas. Afaste da minha família, Senhor, todo e qualquer espírito maligno.

Declaro que Jesus Cristo é o Senhor da minha vida, da minha história e da minha família. Jesus, o Senhor é nosso Deus e Salvador. Afaste da minha família, da nossa casa, dos nossos projetos, das nossas vidas, todo mal, toda traição, todo mal-estar; peço-vos que toda maldição feita contra nós seja quebrada agora, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. que Teu sangue caia  sobre nós agora, nos lave, nos liberte, nos purifique, nos encha com o Santo Espírito e nos dê uma vida nova para que sigamos somente a Ti, nosso Senhor Jesus Cristo.

Eu creio em Ti, Senhor Jesus, mas aumenta a minha fé.

Eu quero Te seguir mesmo que surjam dificuldades, porque eu sei que o Senhor é vencedor, e contigo eu também sou vencedor(a).

Amém! Obrigado(a), Jesus, meu Senhor e meu Deus!

(Ir. Luiza Tecilla)

terça-feira, 12 de março de 2019

Oração, Jejum e Caridade

 
Queridos irmãos e irmãs!

Todos os anos, por meio da Mãe Igreja, Deus “concede aos seus fiéis a graça de se prepararem, na alegria do coração purificado, para celebrar as festas pascais, a fim de que (...), participando nos mistérios da renovação cristã, alcancem a plenitude da filiação divina”. Assim, de Páscoa em Páscoa, podemos caminhar para a realização da salvação que já recebemos, graças ao mistério pascal de Cristo: “De fato, foi na esperança que fomos salvos” (Rm 8, 24).

Este mistério de salvação, já operante em nós durante a vida terrena, é um processo dinâmico que abrange também a história e toda a criação. São Paulo chega a dizer: “Até a criação se encontra em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus” (Rm8, 19).

Nesta perspectiva, gostaria de oferecer algumas propostas de reflexão, que acompanhem o nosso caminho de conversão na próxima Quaresma.


A redenção da criação

A celebração do Tríduo Pascal da paixão, morte e ressurreição de Cristo, ponto culminante do Ano Litúrgico, sempre nos chama a viver um itinerário de preparação, cientes de que tornar-nos semelhantes a Cristo (cf. Rm 8, 29) é um dom inestimável da misericórdia de Deus. 

Se o homem vive como filho de Deus, se vive como pessoa redimida, que se deixa guiar pelo Espírito Santo (cf. Rm 8, 14), e sabe reconhecer e praticar a lei de Deus, a começar pela lei gravada no seu coração e na natureza, beneficia também a criação, cooperando para a sua redenção. Por isso, a criação – diz São Paulo – deseja de modo intensíssimo que se manifestem os filhos de Deus, isto é, que a vida daqueles que gozam da graça do mistério pascal de Jesus se cubra plenamente dos seus frutos, destinados a alcançar o seu completo amadurecimento na redenção do próprio corpo humano.

Quando a caridade de Cristo transfigura a vida dos santos – espírito, alma e corpo –, estes rendem louvor a Deus e, com a oração, a contemplação e a arte, envolvem nisto também as criaturas, como demonstra admiravelmente o “Cântico do irmão sol”, de São Francisco de Assis. Neste mundo, porém, a harmonia gerada pela redenção continua ainda – e sempre estará – ameaçada pela força negativa do pecado e da morte.

A força destruidora do pecado

Com efeito, quando não vivemos como filhos de Deus, muitas vezes adotamos comportamentos destruidores do próximo e das outras criaturas – mas também de nós próprios –, considerando, de forma mais ou menos consciente, que podemos usá-los como bem nos apraz. Então sobrepõe-se a intemperança, levando a um estilo de vida que viola os limites que a nossa condição humana e a natureza nos pedem para respeitar, seguindo aqueles desejos incontrolados que, no livro da Sabedoria, se atribuem aos ímpios, ou seja, a quantos não têm Deus como ponto de referência das suas ações, nem uma esperança para o futuro.

Se não estivermos voltados continuamente para a Páscoa, para o horizonte da Ressurreição, é claro que acaba por se impor a lógica do tudo e imediatamente, do possuir cada vez mais.

Como sabemos, a causa de todo o mal é o pecado, que, desde a sua aparição no meio dos homens, interrompeu a comunhão com Deus, com os outros e com a criação, à qual nos encontramos ligados antes de mais nada através do nosso corpo. Rompendo-se a comunhão com Deus, acabou por falir também a relação harmoniosa dos seres humanos com o meio ambiente, onde estão chamados a viver, a ponto de o jardim se transformar num deserto (cf. Gn 3, 17-18). Trata-se daquele pecado que leva o homem a considerar-se como deus da criação, a sentir-se o seu senhor absoluto e a usá-la, não para o fim querido pelo Criador, mas para interesse próprio em detrimento das criaturas e dos outros.

Quando se abandona a lei de Deus, a lei do amor, acaba por se afirmar a lei do mais forte sobre o mais fraco. O pecado – que habita no coração do homem (cf. Mc 7, 20-23), manifestando-se como avidez, ambição desmedida de bem-estar, desinteresse pelo bem dos outros e muitas vezes também do próprio – leva à exploração da criação (pessoas e meio ambiente), movidos por aquela ganância insaciável que considera todo o desejo um direito e que, mais cedo ou mais tarde, acabará por destruir inclusive quem está dominado por ela.

A força sanadora do arrependimento e do perdão

Por isso, a criação tem impelente necessidade que se revelem os filhos de Deus, aqueles que se tornaram “nova criação”: “Se alguém está em Cristo, é uma nova criação. O que era antigo passou; eis que surgiram coisas novas” (2Cor 5, 17).

Com efeito, com a sua manifestação, a própria criação pode também “fazer páscoa”: abrir-se para o novo céu e a nova terra (cf. Ap 21, 1). E o caminho rumo à Páscoa chama-nos precisamente a restaurar a nossa fisionomia e o nosso coração de cristãos, através do arrependimento, a conversão e o perdão, para podermos viver toda a riqueza da graça do mistério pascal.

Esta “impaciência”, esta expectativa da criação ver-se-á satisfeita quando se manifestarem os filhos de Deus, isto é, quando os cristãos e todos os homens entrarem decididamente neste “parto” que é a conversão. Juntamente conosco, toda a criação é chamada a sair “da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus” (Rm 8, 21).

A Quaresma é sinal sacramental desta conversão. Ela chama os cristãos a encarnarem, de forma mais intensa e concreta, o mistério pascal na sua vida pessoal, familiar e social, particularmente através do jejum, da oração e da esmola.

Jejuar, isto é, aprender a modificar a nossa atitude para com os outros e as criaturas: passar da tentação de “devorar” tudo para satisfazer a nossa voracidade, à capacidade de sofrer por amor, que pode preencher o vazio do nosso coração.
Orar, para saber renunciar à idolatria e à autossuficiência do nosso eu, e nos declararmos necessitados do Senhor e da sua misericórdia.
Dar esmola, para sair da insensatez de viver e acumular tudo para nós mesmos, com a ilusão de assegurarmos um futuro que não nos pertence.

E, assim, reencontrar a alegria do projeto que Deus colocou na criação e no nosso coração: o projeto de amar a Ele, aos nossos irmãos e ao mundo inteiro, encontrando neste amor a verdadeira felicidade.Queridos irmãos e irmãs, a “quaresma” do Filho de Deus consistiu em entrar no deserto da criação para fazê-la voltar a ser aquele jardim da comunhão com Deus que era antes do pecado das origens.

Que a nossa Quaresma seja percorrer o mesmo caminho, para levar a esperança de Cristo também à criação, que “será libertada da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus” (Rm 8, 21). Não deixemos que passe em vão este tempo favorável! Peçamos a Deus que nos ajude a realizar um caminho de verdadeira conversão. Abandonemos o egoísmo, o olhar fixo em nós mesmos, e voltemo-nos para a Páscoa de Jesus; façamo-nos próximos dos irmãos e irmãs em dificuldade, partilhando com eles os nossos bens espirituais e materiais. Assim, acolhendo na nossa vida concreta a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, atrairemos também sobre a criação a sua força transformadora.

Fonte: Folha Missionária - Março/2019 - Arquidiocese de Juiz de Fora