quarta-feira, 21 de julho de 2010

Agenda de hoje:


Temos aprendido a voar como os pássaros,
a nadar como os peixes,
mas ainda não aprendemos a sensível arte
de viver como irmãos...
(Martin Luther King)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O oitavo sacramento


Como sabemos, os sacramentos são canais criados por Deus, pelos quais, de forma inefável nos comunica as suas graças.

- Batismo, Crisma, Confissão, Eucaristia, Unção dos Enfermos, Ordem, Matrimônio... Sete sacramentos!... Cadê o oitavo?...

O oitavo sacramento, que Deus colocou a nossa disposição como canal de suas graças, é a criança.

Nenhum sacramento produzirá efeito se não for recebido, como também não poderá a humanidade mudar enquanto não se inclinar sobre o mistério contigo no sorriso meigo, no olhar inocente, nas mãozinhas que se estendem e na lágrima brilhante que rola da face de uma criança.

É convivendo com ela, é no dia-a-dia passado ao lado dela, que vamos aprender a viver, a dizer: "Pai nosso que estais no céu"... No convívio íntimo com a criança, vamos aos poucos entendendo as palavras do Divino Mestre: "Se vocês não se tornarem como crianças não entrarão no Reino do Céus" (Mt 18, 3).

Enquanto nossa sociedade não mudar de atitude em relação à criança, não podemos esperar nada de melhor...

Enquanto você olhar o menor como uma formiguinha, sobre a qual se pode pisar como se quer e quando se quer, não se pode pensar em ser feliz.


Fonte: Jornal em Defesa da Vida - junho/julho 2010 - Ano XXVII - Nº XLIX

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cuidar das pessoas portadoras de necessidades especiais


O grau de evolução de um povo pode ser mensurado pelo cuidado para com seus membros mais vulneráveis e doentes.

Diante de alguém com deficiência física, motora, sensorial ou mental, as pessoas vivem sentimentos contrastantes e contraditórios: desde a repulsa até a compaixão.

O conceito de deficiência está ligado à ideia de imperfeição, fraqueza, carência. Muitos confundem a deficiência com o seu portador e, consequentemente, o termo passa a ser usado de forma discriminatória e injusta. A deficiência passa a ser vista como uma mancha, um defeito, uma mácula, uma tara. Precisamos distinguir e "ver a pessoa na deficiência e não a pessoa como um deficiente".

Ao longo da história, temos uma lista enorme de expressões para designar quem é portador de determinada deficiência. Em geral são expressões preconceituosas e ofensivas à dignidade humana. Eis as mais comuns: paralítico, anormal, mongoloide, aleijado, manco, inválido, imperfeito, retardado, débil, defeituoso, excepcional, entre tantas outras.

Chamemos a pessoa pelo nome e não pela deficiência!

Além de proporcionarmos os cuidados médicos de reabilitação ou de saúde mental necessários, sejamos promotores de dignidade!

(Pe. Leo Pessini, Camiliano)

terça-feira, 6 de julho de 2010