domingo, 27 de novembro de 2016

1º Domingo do Advento

O Senhor nos chama à vigilância. As comunidades reunidas no Senhor e ouvintes à Sua palavra, estarão atentas aos sinais dos tempos, descobrirão neles a vontade do Pai. O Senhor espera que estejamos vigilantes no amor, na misericórdia e na construção do Reino. "Vigiai", nos diz o Senhor. Que a claridade da luz do Advento de Cristo nos faça perseverantes na fé.

Oremos:
Fazei-nos, Senhor, vigilantes no amor,
na misericórdia, na paz e na concórdia de Vosso Reino.
Amém!


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Ele nos ensinou amar até o fim


Cristo é o Senhor do céu e da terra. Deu-nos o exemplo da generosidade de sua vida dedicada ao serviço.

O Pai manifestou seu amor a seu Filho dizendo: "Este é meu Filho amado", mas os homens o colocaram sobre a cruz, para dele zombar: "Este é o Rei dos Judeus".

Somos Igreja, chamados para servir e agir em favor da caridade, da justiça, da paz e na defesa da vida.

Ele veio para dar a vida e salvar, e nós somos chamados por Ele a fazer a mesma coisa.

Ele é o Senhor no amor, na misericórdia e no serviço.


(Fonte: Deus Conosco - Semanário Litúrgico, Ano XLVI, nº 55, Ano C, 20-11-2016)

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A oração de súplica


O vocabulário da oração de súplica é rico no Novo Testamento: pedir, reclamar, chamar com insistência, invocar, gritar e, até, lutar na oração. Mas a sua forma mais habitual é o pedido. É pela oração de súplica que identificamos nossa relação com Deus.

Sendo criaturas, não somos a nossa origem, nem donos das adversidades; mas, sendo pecadores, sabemos que nos afastamos do Pai. Assim, a petição é já uma volta para Ele.

O sentido mais belo da súplica é lutar na oração, lutar com Deus até que Ele, vencido pela nossa fé e pelos nossos desejos, conceda o que pedimos. Por isso, antes de pedir, devemos pensar bem se o pedido não é supérfluo, inútil ou até ofensivo a Deus.

Deus Pai quer que peçamos com confiança o que nos faz falta. Não devemos ter vergonha de pedir, mas há coisas que são mais importantes, e Jesus as indica: a vida eterna, a salvação, o bem de todos, o Reino de Deus, que é paz e justiça. O Pai-Nosso pode ser a primeira parte da oração. Depois se pede o que diz respeito à nossa realidade humana e cristã.

O pedido de perdão é o primeiro da oração de petição. A humildade repõe-nos na comunhão com o Pai, com Jesus Cristo e com o próximo. Nestas condições, “seja o que for que Lhe peçamos, recebê-lo-emos” (1 Jo 3, 22).

A petição cristã está centrada no desejo e na busca do Reino que há de vir. E há uma hierarquia nas petições: primeiro, o Reino; depois, tudo quanto é necessário para acolhê-lo e cooperar com a sua vinda.

A eficácia da oração de súplica depende também da insistência. Jesus disse: “rezai sem desanimar”.

Fonte: Revista Brasil Cristão (nov/2015) - Texto: Pe. Francisco Sehnem, scj

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Milagre Eucarístico na Polônia


Um novo Milagre Eucarístico na Polônia

Dom Zbigniew Kiernikowski, Bispo de Legnica, na Polônia, aprovou no dia 17 de abril de 2016, a veneração de uma santa Hóstia Consagrada que sangra, devidamente comprovado o fenômeno milagroso, a qual, nas palavras do prelado, “possui as características distintivas de um Milagre Eucarístico”.

O milagre se sucedeu no Natal de 2013, quando uma Hóstia consagrada caiu no chão da igreja da paróquia polonesa de San Jacek (São Jacinto), segundo relata o Sr. Bispo em seu comunicado, e que depois de recolhida e posta em um recipiente com água, segundo certa norma ("vasculum"), para que se consumisse. Porém, apareceu uma mancha vermelha na Hóstia de textura estranha, que parecia tecido humano.



Dom Stefan Cichy, que era então o Bispo de Legnica, criou uma comissão especial para analisar a Hóstia. Em fevereiro de 2014, um pequeno fragmento da Hóstia foi colocado sobre um corporal e passou por provas de vários distintos institutos médicos forenses e análises clínicas.

Para a maravilha e exultação de todo o povo cristão, o comunicado final do Departamento de Medicina Forense atestou, entre outros pontos, que:

"Na imagem histopatológica, foi descoberto que os fragmentos de tecido contêm partes fragmentadas de músculo estriado transversal. Se assemelha em grande medida a um músculo cardíaco que havia padecido estresse e sofrimento com as alterações que aparecem frequentemente durante a agonia. Os estudos genéticos indicam a origem humana do tecido".

Dom Kiernikowski confirmou que, em janeiro deste ano (2016), apresentou o caso à Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano. E em abril, de acordo com as recomendações da Santa Sé, o prelado pediu ao pároco de Saint Jack, Andrzej Ziombrze, que prepare "um lugar adequado para as Relíquias, de tal forma que os fiéis pudessem venerá-las”.



(clique na imagem para ampliá-la)


San Jacek, um santo eucarístico medieval

No site dedicado a devoção a San Jacek, o santo sacerdote polaco do séc. XIII ao que está dedicada a Igreja dos feitos (também chamado às vezes Saint Jack e São Jacinto) chama a atenção sobre o fato de que este santo polaco foi um grande predicador da Eucaristia e adorador do Santíssimo, e que na iconografia se representa com a Eucaristia nas mãos.

Dizem seus biógrafos que em 1240 os mongóis atacaram a cidade de Kiev, onde o santo estava rezando perante o Santíssimo. Ao saber que a cidade caía em mãos dos bárbaros, tomou o Santíssimo e se dispunha a empreender a fuga. Mas então ouviu uma voz que vinha da imagem de alabastro da Virgem: "Jacek, como te escapas e me deixas só? Leva-me contigo". "Madre querida, esta estátua é muito pesada, como vou levá-la?", disse ele. "Meu Filho fará que seja leve, toma-a", disse a Virgem. Efetivamente, a estátua se fez leve como uma pluma e Jacek pôs o Santíssimo e a estátua debaixo de seu manto. Acompanhado de outros religiosos conseguiu cruzar o rio e atravessar o acampamento mongol milagrosamente, sem ser detectado.

Jacek foi canonizado no séc. XVI, em plena controvérsia com os vizinhos protestantes que negavam o valor sacramental da Eucaristia e a veneração especial a Maria: como reação, Jacek (Jacinto, no processo de canonização romano) aparece em ícones, pinturas e esculturas com a Virgem em uma mão e a Eucaristia na outra.


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Saudade sim, tristeza não!

 
O dia de Finados não é dia de tristeza, mas sim um dia de saudosa recordação, confortada pela fé que nos garante que nosso relacionamento com as almas dos falecidos não está interrompido pela morte, mas que está sempre vivo.

Saudade sim, tristeza não!