quarta-feira, 14 de agosto de 2019

A importância da formação religiosa na família


Aparentemente, nada nos falta. Temos recursos tec­nológicos jamais sonhados por nossos pais, avanços fantásticos em todas as ciências, na genética, nas pes­quisas espaciais, na produção de alimentos, na ve­lo­cidade da informação e das comunicações.

Com tantos e tão extraordinários recursos, deve­ríamos estar vivendo num mundo onde imperassem a paz, a justiça, a solidariedade. Mas o que vemos é injustiça, egoísmo, na forma de ataques terroristas bru­tais, crimes, sequestros, guerras, fome, doenças devastadoras, destruição ambiental.

Na sociedade, o consumismo desenfreado, a corrupção, a permissividade, a libertinagem são acei­tos, e em alguns casos até louvados, como padrão nor­mal de comportamento. Na televisão, que entra no recesso dos lares, as novelas, os programas de auditório de baixíssimo nível moral e cultural são prestigiados e copiados, por proporcionarem audiência e lucro financeiro. O que ensinam às crianças e adolescentes, na maior parte do tempo entregues à sua nefasta influência? Nada que possa fazê-los crescer espiritual, intelectual ou culturalmente. Ao contrá­rio, estão destruindo a família e seus valores, apresentando como normais, e dignos de serem imitados, padrões de comportamento em que a fidelida­de, a honestidade, o pudor estão fora de moda, o ca­samento de nada vale, o que vale é a satisfação dos sentidos, e aquilo que o povo apelidou de “lei de Gérson”, ou seja, “levar vantagem em tudo”.

- O que podemos concluir?

Simplesmente que, preocupadas em satisfazer seu egoísmo, em procurar o prazer acima de tudo, em cultuar o corpo e a beleza física, o sucesso e o di­nheiro, as pessoas se esqueceram de que esta vida transitória nos foi dada por Deus para ser­vir como ponte para uma outra vida, esta sim, definitiva. E o passaporte de entrada para o Reino de Deus não será baseado em conquistas materiais, no sucesso pro­fis­sional ou in­telectual, no po­der que exer­ce­mos neste mun­do. Será fundamentado no Bem que tivermos espalhado ao nosso redor, no serviço de­sinteressado ao próximo, na Ver­da­de e na Be­leza de nossas atitudes.

- Como poderemos conseguir isso?

Através de uma sólida e autêntica for­mação moral, de uma prá­tica re­ligiosa cons­tan­te, do exercício da carida­de, ali­cer­çados no amor a Deus e na devoção a Maria Santíssima. É isso que devemos proporcionar para a nossas família, através do exemplo de uma vivência autenti­camente cristã.

Um dos valores hoje mais bem conceituados é a liberdade do indivíduo. Mas o que em geral é esquecido é que a liberdade de cada um implica no respeito à liberdade do outro. Afirma São Tomás de Aqui­no que o homem tem toda a liberdade para a prática do bem, mas não, evidentemente, do mal.

Nos lares em que esses ensinamentos são pas­sa­dos dos pais para os filhos é muito difícil que es­tes procurem a fuga enganosa pelas vias das dro­gas, da promiscuidade sexual ou do individualismo egoís­ta. Se desde cedo forem ensinados, não só por pa­la­vras, mas pelo exemplo, a manifestarem seu amor a Deus através do respeito ao próximo, da compaixão, da solidariedade, do senso de justiça, enfim, de tudo o que Jesus nos ensina em seu Evangelho, suas vidas seguirão nesse caminho.


O grande desafio proposto a nós, cristãos, no mundo de hoje, é propagar o Evangelho de Jesus a todos, começando por dentro de casa. Não devemos nos intimidar com o que os outros vão achar, nem esmorecer na defesa dos ensinamentos de Cristo. Não importa se formos rotulados de carolas, ultrapassados. Temos de lutar contra o mal que se espa­lhou pelo mundo.

Fonte: Revista Arautos do Evangelho

domingo, 11 de agosto de 2019

Semana Nacional da Família 2019


Entre os dias 11 e 17 de agosto deste ano, acontece a Semana Nacional da Família 2019  promovida pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).

Com a temática “A família, como vai?”, que celebra o jubileu de prata (25 anos) da Campanha da Fraternidade de 1994, a proposta da Semana Nacional das Famílias é indicar a necessidade de a família vivenciar uma profunda experiência de Jesus e da sua Palavra para conseguir vencer os desafios e dificuldades que encontra em seu caminho, e assim compreender seu papel evangelizador na Igreja e na sociedade.


História

A Semana Nacional da Família nasceu da percepção da então coordenação do Setor Família e Vida da CNBB, hoje Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, sobre a necessidade de defender e promover os valores familiares.

Com isso, foi escolhida a semana seguinte ao Dia dos Pais para comemorá-la. O objetivo é mobilizar a Igreja Católica de todo o Brasil no sentido de expandir os verdadeiros valores da família, como o amor, a amizade, a partilha e a solidariedade.

Prática do Encontro

O subsídio “Hora da Família”, preparado pela CNPF, pretende orientar a expansão da Pastoral Familiar no Brasil desde a realização da CF na década de 1990, refletindo a necessidade de aprofundamento quanto à missão da família na Igreja e na sociedade.

O texto apresenta, ainda, os tradicionais encontros celebrativos com os temas: Família, vocação e juventude; Família e Políticas Públicas; Família, defensora da vida; Matrimônio e família no plano de Deus; e, por fim, o tema central: A família, como vai?

O subsídio está disponível na loja da Pastoral Familiar.

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terça-feira, 6 de agosto de 2019

Olhar para Jesus

 
Passamos por tantas situações na vida:
passamos por situações alegres, boas;
passamos por tristezas, decepções e amarguras;
passamos por noites escuras na alma e no espírito;
passamos por trevas...
porém não podemos deixar de olhar para Jesus.

Nenhuma escuridão, deste mundo,
é capaz de apagar a luz radiante de Jesus da nossa vida
quando não tiramos d'Ele o nosso olhar.

Não importa o que estejamos vivendo,
não importa as trevas que estejam nos visitando,
o importante é não deixar de olhar para Jesus,
porque O veremos onde quer que nós estejamos.
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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

A ovelha perdida


 Jesus pregava a Boa Nova do Reino de Deus. Os fariseus e os escribas murmuravam: "Este homem recebe e come com pessoas de má vida!" Então, Jesus contou uma parábola: "Quem de vós, tendo cem ovelhas, perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? E, depois de encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo, e, voltando para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido. Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento".
(Lc 15, 2-7)

Jesus quis dizer que o dono da ovelha que se perdeu é o Pai eterno. A ovelha perdida é todo homem e mulher que está vivendo nas trevas do mundo e do pecado, fora do caminho estreito que leva à salvação, e andando no caminho largo que leva à condenação eterna.

Deus, rico em misericórdia, sente muita falta dessas pessoas perdidas e vai à sua procura. Procura-as de muitas maneiras:

1) Pela evangelização, despertando nelas a fé no Deus verdadeiro, revelando-lhes a necessidade de conversão para a salvação.

2) Pela ação da igreja católica que anuncia Jesus Cristo e leva os pecadores a aceitarem a proposta de Jesus no seu evangelho e a conversão de suas vidas.

3) Pelo testemunho vivo e exemplar dos cristãos.

4) Por acontecimentos bons e tocantes que acordam as pessoas e as chamam para uma vida nova com Jesus.

5) Por acontecimentos dolorosos que constrangem, questionam e iluminam as pessoas a respeito da futilidade de suas vidas e da necessidade de conversão para a salvação.

6) Por inspirações diretas de Deus no coração dos pecadores.

A salvação é o negócio mais importante da vida de uma pessoa. Deus leva tão a sério a salvação de cada pessoa que enviou seu Filho Jesus e o entregou à morte de Cruz para que todos os que aderirem a Ele sejam salvos.

A afirmação final de Jesus na parábola nos ilumina sobre estas verdades: "Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento". Se Deus leva tão a sério a nossa salvação, quanto deveríamos, nós, também, empenharmo-nos para alcançar a salvação para a vida eterna!

(Fonte: Revista Brasil Cristão - Texto: Pe. Alírio J. Pedrini, scj)