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sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Assunção de Nossa Senhora - Dogma de Fé


A Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria é celebrada no dia 15 de agosto

O dogma de Fé da Assunção de Nossa Senhora significa que Maria foi elevada ao céu em corpo e alma. A Assunção foi definida como dogma infalível pela Igreja Católica há pouco tempo, mas escritos sobre a Assunção de Maria já circulavam desde, pelo menos, o Século IV. O dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII, a 1º de novembro de 1950, na Constituição Apostólica "Munificentissimus Deus": "Pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e em nossa própria autoridade, proclamamos, declaramos e definimos como dogma divinamente revelado, que a imaculada Mãe de Deus, Maria sempre Virgem, uma vez terminado seu curso da vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória do céu".

A frase "terminado o curso de sua vida terrena", deixa em aberto a questão de saber se a Virgem Maria morreu antes de sua assunção ou se ela foi assunta antes de morrer. Ambas as possibilidades são aceitas pela Igreja Católica que ensina que a Assunção de Maria foi um presente divino a ela como a "Mãe de Deus".

O dogma da Assunção nos dá uma certeza: Maria já alcançou a realização final. Tornou-se um sinal para a Igreja que, olhando para ela, crê no cumprimento das promessas de Deus.

"A Assunção de Maria lembra-nos também o objetivo de nossa vida: estar, um dia, eternamente, com Deus. Uma irmã e mãe nossa - irmã na ordem de criação, mãe na ordem da graça -, já está com Deus. Renova-se, assim, em nosso coração a esperança e a certeza de um dia também estar com o Senhor para sempre". (Com Maria a Mãe de Jesus, Murilo S. R. Krieger, 2001)

Fonte: Revista Brasil Cristão - Pe. Francisco Sehnem, SCJ

domingo, 8 de junho de 2025

A Sequência de Pentecostes

 

A Sequência é um gênero de texto litúrgico, cujo nome deriva do fato de ser cantada ou recitada após a aclamação, como um prolongamento do Aleluia.

A sequência de Pentecostes é uma das cinco atualmente em uso no Rito Romano, sendo também conhecida por sua invocação inicial: Veni Sancte Spiritus.

Assim como os hinos, lembramos aqui do Glória e do Santo, as Sequências não podem ter o seu texto alterado, suprimido ou prolongado.

Quanto a autoria da Sequência de Pentecostes, esta é atribuída a Stephen Langton, chanceler da Universidade de Paris e Arcebispo de Canterbury.

Sequência de Pentecostes

  • Espírito de Deus, enviai dos céus um raio de luz!
  • Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons.
  • Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde!
  • No labor, descanso, na aflição, remanso, no calor, aragem.
  • Enchei, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós!
  • Sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele.
  • Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente.
  • Dobrai o que é duro, guiai no escuro, o frio aquecei.
  • Dai à Vossa Igreja, que espera e deseja, Vossos sete dons.
  • Daí em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna. Amém!

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Solenidade de Corpus Christi


"Duas espécies de pessoas devem comungar com frequência:
os perfeitos para se conservarem perfeitos,
e os imperfeitos para chegarem à perfeição."
                                                                           (São Francisco de Sales)

 

domingo, 30 de maio de 2021

Solenidade da Santíssima Trindade

Foi Cristo mesmo que nos revelou o mistério da Santíssima Trindade, mistério de comunhão e de amor.
Hoje somos chamados não para decifrar o mistério da Trindade Santa, mas sim para contemplar o Deus que é amor eterno, que é comunidade, que é Comunhão.

Jesus nos convida a penetrar nesse mistério de amor, para que sejamos vida e comunhão no mundo.

O amor é a totalidade e, por isso, vamos ao Pai por meio do Cristo e no Espírito.


" Porque sois filhos,
Deus enviou aos nossos corações
o Espírito do seu Filho,
que clama: Abba, Pai! "

Oremos:
Trindade Santa, fonte de eterno amor, olhai para nós com vossa compaixão, socorrei-nos com vossa bondade e ajudai-nos a alcançar a paz e a vida plena. Amém!



domingo, 3 de janeiro de 2021

Epifania do Senhor

 Vinde, adoremos a Jesus Cristo, luz dos povos!


O nosso Deus é o Rei da Paz que se fez semelhante a nós em tudo, menos no pecado, e nos elevou a condição de co-herdeiros de seu reino. Não podemos deixar que nossas más escolhas nos afastem deste bem gratuito que Ele nos oferece.

Oremos:

Querido Pai, queremos renovar nossa fé em Vosso Filho Jesus Cristo, que, presente no meio de nós, continua a oferecer ao mundo Vosso amor e Vosso perdão.
Queremos também vos pedir perdão pelas atitudes antievangélicas que tivemos com nossos irmãos, em especial às minorias. Dai-nos forças para também perdoar a todos que nos ofenderam.
Assim seja! Amém!
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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Solenidade de Santa Mãe de Deus

Dia Mundial da Paz e Fraternidade Universal


Por Maria veio ao mundo Cristo, nossa paz!

Mergulhados na força da paz e da esperança, somos chamados a contemplar o silêncio de Maria.

Do seu jeito, também contemplamos o mistério inefável de nossa redenção e guardamos no coração a palavra redentora de Cristo.

A exemplo de Maria, o Cristo espera que sejamos fecundos de vida. Assim, alcançaremos a paz quando a vida for amada e respeitada como dom divino.

Celebremos, pois, a paz, o amor, a vida e a presença amorosa do Senhor entre nós!
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domingo, 25 de novembro de 2018

Solenidade de Cristo Rei

O Cordeiro que foi imolado
é digno de receber o poder,
a divindade, a sabedoria,
a força e a honra.
A Ele glória e poder
através dos séculos.


Nesta solenidade de Cristo Rei e na conclusão do Ano Nacional do Laicato, elevamos nossa súplica ao Pai Celeste a fim de que sejamos fieis anunciadores de Seu Reino.

Pedimos por todos os ministros da Igreja e todos os fieis para que diante de tantos tormentos e acusações se mantenham fieis ao Papa Francisco a fim de que tendo um só pastor e sendo um só rebanho demos provas de que realmente compreendemos as palavras de Jesus: "o meu reino não é deste mundo", e ao fazer a opção pelo Reino de Jesus renegamos todas as formas de exclusão, preconceito, busca de poder e status, buscando sempre fazer-nos "servos de todos" como nosso Mestre e Senhor.
Que saibamos ser "sal da terra e luz do mundo" a fim de que vivendo a fé no cotidiano, no trabalho de cada dia, nas tarefas mais humildes, no voluntariado, cuja vida está escondida em Deus, "sejamos o perfume de Cristo, o fermento do Reino e a glória do Evangelho" (Doc. 105, 35).
Amém!
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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Transfiguração do Senhor


06 de agosto - Transfiguração do Senhor

A transfiguração é a transformação dos nossos sentidos; os nossos olhos contemplam Deus, os nossos ouvidos O escutam e a nossa boca fala com Ele.

Na oração somos transfigurados e transformados, e os nossos sentidos se voltam para o Senhor.

Na transfiguração e na via da adoração, nosso ser deixa resplandecer a presença de Deus em nossa vida.

Que, na Festa da Transfiguração do Senhor, possamos buscar, no caminho da oração, a transformação e a transfiguração da nossa própria vida.

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sábado, 8 de abril de 2017

Conhecer bem a Semana Santa


A Semana Santa está inserida no Ciclo da Páscoa, que começa com a Quaresma e vai até a Festa de Pentecostes.

O ciclo se divide em 3 tempos: Quaresma / Semana Santa / Tempo Pascal

Quaresma

A Quaresma compreende a Quarta-feira de Cinzas e mais cinco domingos, como preparação para a Páscoa. É um tempo de penitência, jejum e oração. As leituras bíblicas são próprias para esse período de exame de consciência.

O quarto domingo é chamado Domingo da Alegria, quando nos lembramos que a Páscoa se aproxima.

Semana Santa

Depois começa a Semana Santa, com o Domingo de Ramos, quando relembramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

Na Segunda-feira Santa recordamos a prisão de Jesus.

Na Terça-feira Santa celebra-se as Sete Dores de Nossa Senhora.

Na Quarta-feira Santa celebramos a Procissão do Encontro do Senhor dos Passos com sua Mãe, Nossa Senhora das Dores.

Na sequência temos o Tríduo Pascal com a Quinta-feira Santa e a Instituição da Eucaristia, a Sexta-feira Santa com a Paixão e Morte de Jesus, e a Vigília Pascal, na madrugada do Domingo, quando celebramos a Ressurreição de Jesus.

Tempo Pascal 

Em seguida entramos no Tempo Pascal, que começa no Domingo de Páscoa e se estende por mais cinco domingos.

Depois celebramos o Domingo da Ascensão do Senhor e o Domingo de Pentecostes, fechando o Ciclo Pascal, que dura 14 semanas.

De todos os dias do ano, o Domingo de Páscoa é o dia mais importante para nós cristãos, pois, com sua ressurreição, Jesus vence a morte e nos garante a vida eterna. Esse dia se estende por mais 50 dias, até o Domingo de Pentecostes.


Historicamente, a ressurreição de Jesus é o acontecimento mais importante da humanidade, pois marca a redenção e a libertação do pecado da humanidade.

Celebrar a Semana Santa não significa simplesmente relembrar fatos passados da vida de Jesus. Não. É como se vivêssemos tudo novamente, como na celebração da Santa Missa.

E se celebramos com fé e devoção o Tríduo Pascal, recebemos um importante benefício espiritual: as Indulgências.

Durante o Tríduo Pascal ganhamos, para nós ou para os fieis defuntos, uma Indulgência Plenária se realizarmos uma das seguintes obras estabelecidas pela Santa Igreja:

Quinta-feira Santa: Se durante a exposição do Santíssimo, que se segue à Missa da Ceia do Senhor, recitamos ou cantamos o hino eucarístico "Tantum Ergo" (Tão sublime Sacramento). Se visitarmos, pelo espaço de meia hora, o Santíssimo Sacramento, exposto no altar para adoração.
Sexta-feira Santa: Se fizermos piedosamente a adoração da Cruz na celebração da Paixão do Senhor.
Sábado Santo: Se rezarmos o Santo Rosário.
Vigília Pascal: Se participarmos da celebração da Vigília Pascal (Sábado Santo) e nela renovarmos as promessas de nosso Santo Batismo.

Para recebermos a Indulgência Plenária, além de realizarmos as obras ou preceitos acima , é preciso cumprir as seguintes condições:
- Arrependimento sincero e Confissão Sacramental;
- Comunhão Eucarística;
- Oração pelas intenções do Papa.

Essas três condições podem ser cumpridas uns dias antes ou depois da execução da obra enriquecida com a Indulgência Plenária, mas convém que a comunhão e oração pelas intenções do Sumo Pontífice se realizem no mesmo dia em que se cumpre a obra. Ou seja, se você quer receber a indulgência plenária, para você ou para um ente querido, deve participar especificamente de uma das celebrações do Tríduo Pascal, comungar e rezar pelo Papa.

Tanto a confissão quanto a oração pelo Papa podem ser feitos na semana anterior ou posterior à celebração escolhida.

A oração pelo Santo Padre se cumpre com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria ou qualquer outra oração que o fiel desejar.

Hino Eucarístico

Tão Sublime Sacramento / adoremos neste altar /
pois o Antigo Testamento / deu ao Novo o seu lugar / 
Venha a fé / por suplemento / os sentidos completar. /

Ao Eterno Pai cantemos / e a Jesus o Salvador /
Ao Espírito exaltemos / na Trindade eterno amor /
Ao Deus Uno / e Trino demos / a alegria do louvor. /
Amém!


Fonte: Revista Brasil Cristão - Texto Cássio Abreu

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Faça-nos vitoriosos, Senhor Jesus!

 A palavra exaltar significa erguer, levantar, tornar grandioso, louvar, celebrar.

Na festa da Exaltação da Santa Cruz, a Santa Igreja quer nos ensinar que um símbolo da morte, da humilhação, do escárnio, passou a ser, por Jesus Cristo, um símbolo de vitória, de cura, de libertação, de vida, de eternidade.

A Cruz de Cristo, que é loucura para alguns, é um símbolo de vitória para os que têm fé, para os que acreditam em Jesus, na salvação que Ele nos trouxe, morrendo numa cruz, mas ressuscitando dos mortos.

Portanto, não é a cruz que salva, mas a ressurreição de Cristo. É Deus que volta à vida depois de passar pelo martírio. Do mesmo modo, então te pedimos, Senhor Jesus: faça-nos vitoriosos e cura-nos de todo os males do corpo e da alma.

Jesus, que é Deus com o Pai e o Espírito Santo, se humanizou para nos salvar. Abriu mão de sua divindade, tornou-se igual a todos nós com exceção do pecado, para que pudéssemos voltar à amizade com Deus Pai. Por isso a Sua cruz é importante para nós.

No próximo dia 11 de setembro em que celebraremos a Exaltação da Santa Cruz, peçamos a Jesus com fé, que Ele cure os nossos males. Amém!

(Pe. Eduardo Dougherty, sj)

terça-feira, 14 de junho de 2016

Nossa Senhora Mãe de Deus


Você sabia que a primeira festa para Nossa Senhora que apareceu na Igreja foi a chamada de “Santa Maria Mãe de Deus”?

Começou a ser celebrada em Roma no século VI e alguns anos depois o Papa Pio XI instituiu oficialmente essa linda festa.

Muito tempo depois, após o Concílio Vaticano II, a festa ficou oficialmente estabelecida no dia 1º de janeiro, com a categoria de solenidade e com título de Santa Maria Mãe de Deus, assim, os católicos começam o ano pedindo a proteção da Santíssima Virgem Maria.

Curiosidade

Foram encontradas pinturas com o nome de “Maria, Mãe de Deus” (Theotókos) nas Catacumbas (cemitérios subterrâneos dos primeiros cristãos, cavados debaixo da cidade de Roma).


Fonte: Tia Adelita - Canção Nova

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Festa de Corpus Christi - Significado

 

Nesta quinta-feira, 26 de maio, a Igreja Católica, em todo o mundo, comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.

A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 – 59).

Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

Origem da Celebração

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.

A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

No Brasil

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.

A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.


Fonte: Canção Nova