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quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Amor mútuo

"Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor; porque isto é justo. O primeiro mandamento acompanhado de uma promessa é: Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra.
Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor."
(Efésios 6, 1-4)

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Décimo Mandamento


"Não cobiçar as coisas alheias" (Ex 20, 17). Este mandamento tem como suporte a regra do amor. Quem ama o próximo não quererá apropriar-se de seus bens: eis a mística deste mandamento. Porque o coração humano é desejoso de possuir e de se apropriar dos bens materiais, desordenada e até injustamente.

Deus Pai nos exorta a que tenhamos cuidado e saibamos vencer a tentação da cobiça, do desejo desordenado de se apropriar dos bens alheios.

Dentro do coração humano existe a tentação do possuir os bens materiais. É uma tentação tão forte que é capaz de dominar a vontade das pessoas, que passam a ser escravas dessa tendência, capazes de usar todos os expedientes para se apropriar dos bens alheios. Não é uma tentação ausente nos ricos, pelo contrário, aqueles que possuem muitos bens, querem tê-los sempre mais.

Este mandamento denuncia a ambição desregrada de bens materiais, a inveja por causa dos bens alheios, o apego desordenado a posses materiais, as negociatas e jogadas de toda espécie para enriquecer-se ou possuir desonestamente.

Este mandamento proíbe a ambição desregrada. A inveja é a tristeza sentida diante do bem de outrem e o desejo imoderado de dele se apropriar; é um vício capital. O batizado combate a inveja pela benevolência, a humildade e abandono nas mãos da Providência Divina.

Os fiéis de Cristo "crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências" (Gl 5, 24); são conduzidos pelo Espírito e seguem seus desejos.

O desapego das riquezas é necessário para entrar no Reino dos Céus. "Bem-aventurados os pobres de coração". Eis o verdadeiro desejo do homem: "Quero ver a Deus".

Pe. Alírio J. Pedrini, scj

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Nono Mandamento


A mística deste mandamento está,como em todos os outros, no amor. O amor só quer e só faz o bem. O amor jamais admite destruir um matrimônio, um lar, uma família, pela sedução e conquista da esposa ou do marido do próximo, que é irmão.

Porque a "carne é fraca", o Pai celeste propõe este mandamento como um indicativo especial para que haja todo cuidado sobre as possíveis tentações que possam surgir no coração, em relação à esposa ou ao marido de outro casal.

Quantos lares desfeitos, quantos sofrimentos familiares, quantos filhos, esposas ou maridos traumatizados, por causa da queda nesta tentação. É por grande amor grande amor para com os casais e para com seus filhos que Deus nos dá este mandamento.

A cobiça da esposa ou do marido do casal próximo pode ser uma tentação de momento, porque os desejos carnais estão sempre presente nas pessoas de ambos os sexos. Quando a pessoa tentada de cobiça cultiva a castidade, ela reage de imediato contra a tentação e consegue guardar a castidade dos desejos. A cobiça do marido ou da esposa do próximo se torna fato consumado quando o tentado não é casto, não tem um firme amor para com o seu cônjuge, ou é uma pessoa que tem fraqueza moral ou hábitos adulterinos e encontra alguém que também não tem autodomínio e, por isso, quando dois querem, o adultério acontece.

O nono mandamento adverte contra a cobiça ou concupiscência carnal. A luta contra a cobiça carnal passa pela purificação do coração e a prática da temperança.

A pureza do coração nos permitirá ver a Deus e nos permite, desde já, ver todas as coisas segundo Deus. A purificação do coração exige a oração, a prática da castidade, a pureza da intenção e do olhar. A pureza do coração exige o pudor que é paciência, modéstia e discrição. O pudor preserva a intimidade da pessoa.

(Pe. Alírio J. Pedrini, scj)

domingo, 5 de junho de 2016

Oitavo Mandamento


"Não levantarás falso testemunho contra teu próximo" (Ex 20, 16). Os discípulos de Cristo "revestiram-se do homem novo, criado, segundo Deus, na justiça e santidade da verdade" (Ef 4, 24). A verdade é virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar.

O espírito deste mandamento consiste na importância e na necessidade da verdade, de sempre se usar a verdade em todos os relacionamentos. Deus é a verdade. Revelou toda a verdade a seus filhos, e quer que aprendamos, vivamos, falemos e propaguemos a verdade.

Este mandamento nos chama a viver, a falar, a defender e a testemunhar a verdade dos fatos e acontecimentos. Em sentido oposto, este mandamento nos impõe a jamais testemunhar a favor da falsidade, da mentira, do erro, do crime. Este mandamento exclui: ser ou apresentar falso, jurar falso, mentir, caluniar, difamar, maldizer, bajular, adular, revelar segredos confiados, não guardar segredos profissionais. Este mandamento proíbe falsear a verdade nas relações com os outros. Essa proibição moral decorre da vocação do povo santo a ser testemunha de seu Deus, que é e quer a verdade.

O respeito à reputação e à honra das pessoas, proíbe toda atitude ou palavra de maledicência ou calúnia. A mentira consiste em dizer o que é falso com a intenção de enganar o próximo.

"O sigilo sacramental é inviolável". Os segredos profissionais devem ser guardados. As confidências prejudiciais a outros não devem ser divulgadas. A sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade e na justiça.

"A verdade ou veracidade é a virtude que consiste
em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar,
fugindo da duplicidade, da simulação e da hipocrisia"

(Pe. Alírio J. Pedrini, scj)

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Sétimo Mandamento


"Não roubarás" (Dt 5, 19), disse Deus. "Nem os ladrões, nem os avarentos herdarão o Reino de Deus" (1 Cor 6, 10), escreveu São Paulo.

O sétimo mandamento prescreve a prática da justiça e da caridade na administração dos bens terrenos e dos frutos do trabalho do homem. Os bens da criação são destinados a todas as pessoas e o direito à propriedade privada não abole a destinação universal dos bens.

O amor de Deus gera o amor ao próximo, que motiva e gera o respeito pelos bens dos irmãos. Dois irmãos de sangue que se amam, jamais furtarão ou tomarão os bens um do outro. Eis a mística deste mandamento: o amor respeita os bens alheios.

O Pai celeste, que criou todas as coisas para todos os seus filhos, quer que esses bens sejam bem distribuídos, e que cada qual respeite as posses do outro. Aquele que furta, rouba, prejudica a seu irmão, demonstra que "não é irmão", que não ama, que é egoísta, interesseiro e não merece confiança. Acaba por se prejudicar, adquirindo má fama e desprestígio.

O roubo é retirada de um bem de outra pessoa. E toda forma de apropriação e uso injusto dos bens do outro é contrária ao sétimo mandamento. E a injustiça cometida exige a restituição do bem roubado.

O domínio concedido ao homem, pelo Criador, sobre todos os recursos não pode ser separado do respeito às obrigações morais, inclusive para com as gerações futuras.

(Pe. Alírio J. Pedrini, scj)

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Sexto Mandamento


Deus é criador. O homem e a mulher são procriadores do ser humano, com Deus. E, para que se realize esse plano divino da procriação, Deus criou o masculino e o feminino e lhes deu os órgãos genitais, necessários para a procriação. Daqui se deduz a grandeza, a santidade, a importância e a beleza da sexualidade e da genitalidade humanas e, ao mesmo tempo, a finalidade do seu uso, dentro do plano da procriação e união do casal.

A mística deste mandamento está na maravilha do amor de Deus, que deu ao homem e à mulher o dom de gerar vidas.

Portanto, todo uso fora do contexto da procriação e união do casal, contexto que inclui a comunhão de amor manifestada permanentemente dentro do casamento abençoado, torna-se abuso e pecado contra a castidade.

Só na ótica do amor é possível perceber a grandeza e a santidade da sexualidade e da genitalidade, bem como das relações sexuais santificadas pelo sacramento do matrimônio.

A convicção da santidade e da genitalidade faz com que os casais evitem todas as tentações que chamam para práticas desnaturadas, depravadas e viciosas.

As relações sexuais normais, naturais, abençoadas pelo sacramento do matrimônio, incluem todas aquelas intimidades físicas e sentimentais que preparam o ato conjugal ou que o complementam. Essas relações, bem conduzidas, têm o condão de aprofundar os laços de amor, de curar feridas de desamor, de acalmar a tendência natural para a busca do prazer unicamente genital.

(Pe. Alírio J. Pedrini, scj)

quinta-feira, 10 de março de 2016

Quinto Mandamento


"Deus é o autor da vida, é o criador do ser humano e só a ele cabe o direito e o poder de dar e tirar a vida" (Jó 12, 10)

A vida é o dom supremo oferecido por Deus ao ser humano. Só depois de existir, de estar vivo, é que se pode receber todos os demais dons, graças, bênçãos e a própria vida eterna.

Eis o espírito deste mandamento: amar e valorizar o dom da vida que se recebeu, e aquela que é vivida por todo ser humano, desde sua concepção até a eternidade.

A vida humana é sagrada porque encerra a ação criadora de Deus e permanece para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é o dono da vida. Assim, ninguém, em nenhuma circunstância, pode reivindicar para si o direito de se destruir ou destruir outro ser humano.

Devemos considerar que a vida humana é eterna. Ela tem início no útero materno, é vivida por um período na terra, mas depois, a partir da morte, se projeta na eternidade. Portanto, quem a recebeu deve valorizá-la como um dom maior.

Este mandamento de amor à vida inclui: valorizar a vida, cuidar da saúde, curar enfermidades, defendê-la, não colocar-se em risco desnecessário, etc. Exclui: suicídio, homicídio, aborto, eutanásia, mutilações, maus tratos, violência, tortura física, moral, psicológica e espiritual, etc.

Desde a concepção a criança tem o direito à vida. O aborto é uma "prática infame" gravemente contrária à lei moral. O assassinato de um ser humano é gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador.

A eutanásia voluntária, sejam quais forem as formas e os motivos, constitui também um assassinato.

O suicídio consciente é gravemente contrário à justiça, à esperança e à caridade, e proibido pelo quinto mandamento.

(Pe Alírio J. Pedrini, scj)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Quarto Mandamento

 
"Honra teu pai e tua mãe" (Dt 5,16). "Filhos, obedecei a vossos pais, no Senhor, porque isso é justo" (MC 7,8). Esse mandamento é acompanhado de uma promessa divina: " Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra" (Ef 6, 1-3).

Deus nos criou por amor e para o amor. O ser humano só se realiza se conseguir realizar-se no amor. Deus criou a família e a unifica pelos laços de sangue para que seja um "ninho de amor", imprescindível para a felicidade e a realização de cada membro. Eis o ponto de partida para entender esse mandamento.

Quando o amor é permanentemente cultivado entre os pais, ele transborda para os filhos. E filhos bem amados, amam e retribuem com o mesmo amor. Esse amor leva os filhos a amarem, honrarem, cuidarem, defenderem e promoverem seus pais.

Deus investiu os pais de autoridade, para o nosso bem, pois, a família está fundada na aliança e no consentimento dos esposos. O casamento e a família estão ordenados para o bem dos cônjuges, a procriação e a educação dos filhos.

Os filhos devem a seus pais respeito, gratidão, obediência e ajuda. O respeito filial favorece a harmonia familiar e gera um clima de intercâmbio de amor entre os membros.

Os filhos jovens e adultos têm o dever de amor de cuidar de seus pais em quaisquer circunstância: na velhice, na enfermidade, nas dificuldades, nas crises familiares.

Quando os pais conseguem fazer de sua família um verdadeiro ninho de amor, favorecem a alegria e a felicidade dos filhos, que se sentirão realizados em sua missão paterna e materna.

"Felizes os membros de uma família 
onde o clima natural permanente é o amor."

(Pe. Alírio J. Pedrini, scj)

sábado, 16 de janeiro de 2016

Terceiro Mandamento



"Guardarás o dia do Sábado (Domingo) para santificá-lo" (Dt 5, 12)
"No sétimo dia se fará repouso absoluto em honra do Senhor" (Ex 31, 15)

O sábado do A.T. é substituído pelo domingo, que lembra a criação nova, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. A Igreja celebra o dia da ressurreição de Cristo no domingo, também chamado Dia do Senhor.

Qual a mística deste mandamento? Por amor paterno, Deus nos prescreve este mandamento para mantermos, crescermos e amadurecermos sempre mais o nosso relacionamento com Ele, e neste relacionamento, mantermo-nos em nosso processo perene de salvação e de santificação.

Celebrar o domingo, participar da santa missa ou de outras celebrações, celebrar santamente os sacramentos, dedicar-se a acolher mais a Palavra de Deus é uma necessidade e garantia de se poder manter no amor de Deus, de crescer e amadurecer nas virtudes cristãs e nas boas obras.

Aquele que deixa de santificar o Domingo, que se ausenta da santa missa dominical e dos sacramentos, aos poucos vai se distanciar de Deus, e vai perder o "bem supremo" com tudo quanto Deus traz ao coração e à vida.

Quando alguém se distancia e se esvazia de Deus, de seus mandamentos e de seus conselhos, passará a se encher das coisas mundanas, a acolher as paixões e vícios, a entrar por atalhos que levam ao pecado, à falta da bênção divina, e pior, ao caminho da condenação.

É por isso, aliás, que Deus nos quer manter perto de Si: para nos abençoar e conduzir pelo caminho do bem.

O descanso dominical também está na ótica do amor. A saúde é um grande dom de Deus. Descansar no domingo é preservar e cultivar a saúde. É por isso que o Pai nos ordena o descanso dominical.

No domingo e em outros dias de festa de preceitos, os fiéis têm a obrigação de participar da missa, evitando as atividades e negócios que impeçam o culto a ser prestado a Deus, a alegria própria do Dia do Senhor e o devido descanso da mente e do corpo.

A instituição do domingo contribui para que todos tenham tempo de repouso e de lazer suficiente para lhes permitir cultivar sua vida familiar, cultural, social e religiosa. todo cristão deve evitar de impor sem necessidade aos outros aquilo que os impediria de guardar o Dia do Senhor.

(Pe. Alírio J. Pedrini, scj)

sábado, 12 de dezembro de 2015

Segundo Mandamento


 "Senhor nosso Deus, 
quão poderoso é teu nome em toda a terra"
(Sl 8)

O nome é a revelação de uma pessoa. Dizer o nome de uma pessoa é dizer quem e o que ela é. Assim, dizer o nome de Deus é chamar a Sua presença. Porque o nosso Deus é santíssimo, Seu nome também o é.

A mística deste mandamento é o amor para com Deus. Por amor, devoção, afeto, carinho e gratidão para com Ele, devemos alimentar um grande respeito para com Seu santo nome. Ao pronunciar o santo nome de Deus, devemos fazê-lo com amor, respeito e devoção.

Aquele que tem a Deus como bem supremo, como o "amor mais amado", com certeza terá um grande carinho, respeito e veneração pelo Seu santo nome.

Uma forma de orar com profundidade e devoção é repetir várias vezes o santo nome de Deus Pai, de Jesus Cristo, do Espírito Santo ou dizer mais vezes o "Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo".

Este segundo mandamento nos ensina a não abusar do nome santo de Deus, a não usá-lo inconvenientemente, a não blasfemar contra Deus, a não jurar falsamente, a não desafiar a Deus.

A blasfêmia é usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, do Espírito Santo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa, profana, maldosa. O juramento falso é invocar a Deus como testemunha de uma mentira. O perjúrio (falso testemunho) é uma grave falta contra o Senhor, sempre fiel a suas promessas.

Nós, cristãos, começamos nossas orações e nossas ações com o sinal-da-cruz, chamando o nome de Deus. Dizemos que fazemos aquela ação "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". Este mandamento ensina a respeitar o nome Santo de Deus.

(Texto: Pe. Alírio J. Pedrini, scj)

domingo, 8 de novembro de 2015

Primeiro Mandamento


Amar a Deus mais do que a todas as coisas é colocá-Lo em primeiro lugar em nossa vida.

Porque Ele é amor infinito e nos ama com amor eterno, personalizado, misericordioso, gratuito e incondicional, deve ocupar o primeiro lugar em nosso coração.

Porque Ele é o maior tesouro, a maior riqueza e a fonte de todas as bênçãos para nossa vida, merece e precisa ser o primeiro entre todos os valores, precisa ocupar o primeiro lugar.

Quando damos a Deus o "Seu lugar", o altar principal do nosso coração, saberemos colocar todos os outros valores e todas as outras coisas no seu devido lugar. E saberemos substituir os não-valores por valores preciosos.

Para colocar Deus em primeiro lugar, para amá-Lo com toda vibração do coração, e para tê-Lo como a maior riqueza, é preciso "sentir-se amado por Ele", é preciso perceber todas as provas de amor de Deus Pai, Filho-Jesus e que o Espírito Santo já nos deram e nos dão a cada dia. É a vivência de uma amizade profunda e cultivada com o Deus-Trindade, é um amor entranhado e experimentado para com Ele que nos leva a colocar "Deus em primeiro lugar".

Ao colocarmos Deus em seu devido lugar, isto é, em primeiríssimo lugar, todas as outras pessoas e coisas passarão a ocupar o seu respectivo lugar na verdadeira escala de valores. Aliás, só quando colocarmos Deus em primeiro lugar é que encontraremos a melhor forma de amar, de valorizar e servir as pessoas, e de usar de forma correta e sábia toda a criação divina.

Quando Deus ocupa seu devido lugar em nosso coração e em nossa vida, vivemos a verdadeira fé, sentimos a força da esperança, e sabemos o significado da caridade, bem como de tudo quanto ela é capaz de realizar em relação a Deus e aos irmãos. E mais, a adoração, o louvor, a glorificação, a ação de graças, a rendição, a busca do perdão divino, enfim, todas as formas de oração, brotarão do coração naturalmente, como de uma fonte.

Quando vivemos no amor supremo de Deus, sentiremos horror a todo tipo de pecado contra o primeiro mandamento, ou seja, a todo tipo de idolatria, superstição, magia, adivinhação, irreligião, enfim, a tudo o que queira ocupar o lugar de Deus em nossa vida. Sentiremos horror a todo pecado, pois ele ofende a Deus, o bem supremo.

Amar a Deus sobre todas as coisas: eis a fonte de todas as bênçãos.

(Pe. Alírio J. Pedrini, scj)

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Os Dez Mandamentos

Os dez mandamentos dados por Deus ao ser humano, e a cada um de nós em particular, são um sinal luminoso do seu grande amor. Um bom pai, porque ama seus filhos e os quer sadios, felizes, bons, honestos, trabalhadores e realizados, procura ensiná-los, dar-lhes bons conselhos e sábias orientações. Assim, também, porque nos ama e quer sempre o nosso bem, nosso Pai celeste nos dá dez grandes ensinamentos em forma de mandamentos.

Qual a mística dos dez mandamentos? Uso a palavra "mística" no sentido de "espírito", de "ótica espiritual", de "objetivo íntimo", de "finalidade última". A mística, o espírito, a ótica, o objetivo, a finalidade dos dez mandamentos está no amor, encontra-se no grande amor de Deus.

Uno e Trino, para com o ser humano, Deus, que nos criou à sua imagem e semelhança e que nos ama com amor eterno, quer orientar-nos pelos caminhos da verdade, do bem e da felicidade.

Nos dez mandamentos, Deus Pai nos educa para que vivamos em profundidade o "amor a Deus" e o "amor ao próximo". Os três primeiros mandamentos nos educam para o nosso relacionamento de amor para com o Deus Trindade. Os outros sete mandamentos nos educam para um verdadeiro amor ao próximo.

Quando um bom pai ensina, dá conselhos, exorta, chama atenção, e até dá ordens ao filho, sempre o faz por amor e para o bem dele, porque o ama. É por infinito amor para conosco, seus filhos, que o Pai celeste nos dá os dez mandamentos. São diretivas de amor para o nosso bem maior. São setas indicativas do caminho verdadeiro para nossa vida.

Quem vive esses mandamentos vive a verdadeira hierarquia de valores, caminha na verdade, faz sempre e só o bem, é mais feliz e sadio, granjeia o respeito, a estima e a admiração de seus irmãos. E, sobretudo, tem a garantia do bem-querer e da bênção do Pai celeste, exatamente por lhe ser obediente.

Obedecer aos mandamentos é obedecer e amar a Deus Pai, a Jesus e ao Espírito Santo. A fidelidade na obediência aos dez mandamentos traz as melhores bênçãos divinas.



(Êxodo 20, 1-17)

1. Então Deus pronunciou todas estas palavras:
2. “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão.
3. Não terás outros deuses diante de minha face.
4. Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra.
5. Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto. Eu sou o Senhor, teu Deus, um Deus zeloso que vingo a iniquidade dos pais nos filhos, nos netos e nos bisnetos daqueles que me odeiam,
6. mas uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.
7. Não pronunciarás o nome de Javé, teu Deus, em prova de falsidade, porque o Senhor não deixa impune aquele que pronuncia o seu nome em favor do erro.
8. Lembra-te de santificar o dia de sábado.
9. Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra.
10. Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros.
11. Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que contêm, e repousou no sétimo dia; e por isso. o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou.
12. Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor, teu Deus.
13. Não matarás.
14. Não cometerás adultério.
15. Não furtarás.
16. Não levantarás falso testemunho contra teu próximo.
17. Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence.”


Fontes: Bíblia Católica Ave Maria  e
  Revista Brasil Cristão - Texto: Pe. Alírio J. Pedrini, scj

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Mandamentos da Santa Igreja Católica


1º) Participar da Missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho.

2º) Confessar-se ao menos uma vez por ano.

3º) Receber o Sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da Ressurreição.

4º) Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja.

5º) Ajudar a Igreja em suas necessidades.