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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Sarça ardente

 

Sarça ardente: Nossa história, onde Deus se revela

Recordando a experiência de Moisés: fugitivo do Egito, decepcionado com a vida, quantas lágrimas deve ter derramado, quanta angústia, incertezas e tantas outras emoções, até um dia ter a coragem de "ir além do deserto" (Ex 3, 1) e contemplou algo extraordinário: "O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama que saia do meio de uma sarça. Moisés olhava: a sarça ardia, mas não se consumia" (Ex 3, 2).

É bom salientar o significado da sarça para os israelitas: algo seco, sem vida, encontrado no deserto justamente porque é desgraçado, ressequido, vazio. Assim, surgem as perguntas: o que em nós não deu certo e se transformou em uma sarça? O que deixamos para trás, sem solução, desprezado? Às vezes negamos o passado, mas vivenciamos uma dor no peito, uma angústia porque gastamos energia para afirmar uma coisa e viver outra.

Na Sagrada Escritura, o Egito é sempre motivo de morte, fuga, escravidão. E quantas vezes vivemos esta prisão dentro de nós mesmos, na nossa casa, no trabalho, na Igreja? Precisamos perceber que o deserto indica nossos fracassos, a falta de vida, de sentido. E, quando estamos vivendo tal experiência de saudosismo, queremos uma segurança, uma espécie de síndrome do porto seguro (quando algo errado no presente nos reporta ao passado, buscando figuras que nos deram certa segurança), porém fugir da realidade não resolve problema algum.

Na citação do livro do Êxodo, a sarça indica a minha história, a sua história, e nesta história concreta precisamos tomar uma decisão: como quero enxergar minha vida?
1 - Com olhar de desespero - fixar os olhos nos fracassos, na dor, na tristeza, transformar as possibilidades em deserto.
2 - Com olhar de gratidão - perceber a presença de Deus, contemplar as maravilhas do Senhor que te segurou pela mão, te chamou pelo nome e disse: "Não tenhas medo!"

Como você tem enxergado sua vida? Devemos aprender com Moisés, perceber Deus dentro de nossas crises, pois Ele nunca irá nos deixar. O Senhor disse: "Eu vi a aflição de meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos" (Ex 3, 7).

Perceba Deus no seu cotidiano e O convide para dirigir sua empresa, sua casa, seu caminhar... tire os olhos da sarça ressequida e contemple mais a Chama de Amor que sai de dentro dela.


(Pe. Rafael André - Revista Brasil Cristão, Ano 22, nº 265)

quinta-feira, 22 de maio de 2025

O que é o Evangelho?


Evangelho quer dizer: "Boa Notícia" ou "Boa Nova". O Anjo, na noite de Natal, apareceu aos pastores e disse: "Eu vos evangelizo uma grande alegria", isto é, trago-vos uma boa notícia, que vos encherá de alegria: nasceu o Salvador. O Evangelho, por isso, é a boa nova, a palavra do Senhor que se difunde pelo mundo.

Jesus Cristo operou muitos milagres e pregou o seu Evangelho em toda a Palestina. Suas obras e ensinamentos foram-nos transmitidas pelos quatro Evangelistas: São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João. Os quatro Evangelhos que escreveram, apesar de não narrarem por completo a vida de Jesus, todavia o fazem viver no meio de todos os fiéis; constituem a palavra e a manifestação da sabedoria eterna de Jesus.

Eis porque o Evangelho é o livro mais precioso do mundo, o livro dos livros; nele se encontra a verdade, o caminho e a vida, que é Nosso Senhor Jesus Cristo . O Evangelho deve, pois, ser a leitura cotidiana de todo cristão, porque nos ensina a verdade que devem crer, a virtude que devemos praticar e nos faz conhecer Jesus, fonte de vida e de santidade.

Fonte: Livro "O Evangelho", Coleção Diamante, ed. Paulinas, 1977

sexta-feira, 26 de abril de 2024

A Arte de Amar


Quanto mais você amar, tanto maior será
seu desejo de servir e de ser útil.

Na medida em que cresce o amor,
aumenta o desejo de desprendimento
e a vontade de se dedicar aos outros.

Na arte de amar,
seja como o sol que ilumina e aquece sem ser solicitado.

O amor colhe e recolhe,
não para reter, mas para dar,
não para possuir, mas para oferecer.

Crescendo o desprendimento de seu amor,
crescerá também a felicidade de sua vida.

(Frei Anselmo Fracasso, OFM)

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Somos escolhidos

Deus nos escolheu
e nos constituiu
continuadores de sua vida
e da sua obra.

Louvado seja o Senhor!


sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Fidelidade no Servir



Que na sua vida, na sua família, na sua profissão, você possa servir e amar a Deus e também amar o seu irmão. Que seu serviço seja, de fato, uma graça para o mundo e que contribua para que nossa sociedade seja um pouco melhor, ou que seja muito melhor.

Devemos fazer este caminho. Devemos ser fiéis nas pequenas coisas, pois assim o Senhor vai nos confiar mais, na medida em que formos fiéis no pouco.

O Livro dos Provérbios traz esse ensinamento de nos doar, de nos entregar; diz o seguinte: "Quem dá aos pobres, empresta ao Senhor, e Ele (Deus) lhe retribuirá o benefício" (Pr 19, 17).

Todo o bem que realizamos, de alguma maneira Deus vai sim nos abençoar porque estamos nos doando. É graça, é bênção, é misericórdia d'Ele.

Façamos esse caminho de desprendimento e de fidelidade ao Senhor. Na fidelidade ao pouco, Deus confia mais. No desprendimento e doação ao outro, Deus nos abrirá o Reino dos Céus, nos abrirá o paraíso.

Abramos o nosso coração e as nossas mãos ao Senhor e aos pobres, e, com a graça d'Ele e pela misericórdia d'Ele, seremos acolhidos por Ele na eternidade. Que a fidelidade no pouco nos dê como prêmio o Céu.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Elevar o Pensamento


Elevamos o pensamento ao Senhor Deus,
quando contemplamos a natureza:
a altura das montanhas,
os vales, o amanhecer, o pôr do sol,
o horizonte sem fim...
a noite de luar no ermo dos caminhos das serras,
o azul do céu profundo com tantos astros,
a imensidão do mar...

"Os céus narram a glória de Deus,
e o firmamento anuncia a obra de Suas mãos"
                                   (Salmo 18)

sábado, 9 de julho de 2022

Persevere até o fim

Quem perseverar até o fim no amor a Deus e no amor ao próximo, quem perseverar até o fim no perdão, quem perseverar até o fim buscando sempre fazer a vontade do Senhor, quem perseverar até o fim buscando a santidade, esse será salvo.

Persevere!
Mesmo que as pessoas ao seu lado não estejam seguindo Nosso Senhor, a resposta é pessoal, diga: "Eu o sigo, Senhor!", "Eu lhe sirvo, Senhor!", "Eu o amo, Senhor!", "Eis me aqui, Senhor!". Não se importe tanto se as pessoas ao seu lado não vão acolher o Evangelho. Acolha-o você e, consequentemente, que elas sejam atingidas pelo seu testemunho e, principalmente, que sejam atingidas pela graça de Deus. Elas serão atingidas não pelo seu esforço, mas pela graça de Deus através de você.

Persevere!
Quanto a você, persevere até o fim. E por causa do Céu, vale a pena passar por qualquer prova, por qualquer dificuldade, por qualquer dor, em vista do Céu, persevere até o fim.

Persevere!
Peça sempre ao Senhor que lhe ajude a fazer esse caminho de perseverança até o fim. Não estarás só!

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Confiança


Quando vivemos a experiência da fé, somos chamados a nos abandonar nas mãos do Senhor.

Não sei por que me acontece isso, não sei por que sofro, não sei por que vivo essa situação, mas sei nas mãos de quem deposito a minha confiança.

Jesus nos diz que, seja o que for, tais aflições nunca serão a última palavra. Ele mesmo disse aos seus discípulos: "Agora vocês vão chorar, mas esse choro se transformará em alegria".

Então, isso que você vive, que você enfrenta, a situação pela qual você hoje está rezando... nunca terá a última palavra.

É claro que todos queremos explicações, há momentos em que a única coisa que interessa é saber o "bendito" por quê?, por que acontece tal situação?

Somos assim mas, é exatamente nesses momentos que precisamos confiar no Senhor, confiar que Ele nunca tirará de nós a Sua assistência.

terça-feira, 24 de maio de 2022

Esvaziar para preencher


A nossa segurança é Deus e Deus somente.

A nossa riqueza é Deus.

A preciosidade da nossa vida é a Palavra de Deus,
é ela que nos guarda,
que nos orienta e nos conduz.

Peçamos ao Senhor a graça
desse abandono total em Sua vontade,
um desprendimento do nosso coração de tudo aquilo
que nos tira da vontade de Deus.

Peçamos que nada se anteponha a Ele,
que nada na nossa vida roube o lugar d'Ele,
que nada tire o lugar de Deus,
mas que nós nos esvaziemos
para nos preenchermos somente d'Ele.


domingo, 22 de maio de 2022

Quanto vale?

Uma dádiva, um carinho, um sorriso...
Quanto vale um olhar?
Um aperto de mão?
Um telefonema?
Uma mensagem?
E um "bom dia", um "vá com Deus!"?
Tudo isso, essas coisinhas simples, são gotinhas de amor!

Seja uma nuvem de bençãos por onde você passar.
Goteje flores, pingue doçura,
distribua pílulas de amor!
Não tenhas medo de ser luz e sal no mundo!



terça-feira, 8 de dezembro de 2020

2020 - 2021: Ano São José


O Papa Francisco instituiu o Ano de São José para celebrar os 150 anos em que o santo foi declarado padroeiro da Igreja Católica.  

O anúncio do "Ano de São José" se dá através da Carta Apostólica “Patris Corde” que vem acompanhada do Decreto da Penitenciária Apostólica relativo a concessão do “Dom de Indulgências Plenárias Especiais”, ambos publicados pela sala de imprensa da Santa Sé.
 
 Protagonismo sem paralelo .

A Carta Apostólica traz os sinais da pandemia da Covid-19, que – escreve Francisco – nos fez compreender a importância das pessoas comuns, aquelas que, distantes dos holofotes, exercitam todos os dias paciência e infundem esperança, semeando corresponsabilidade. Justamente como São José, “o homem que passa desapercebido, o homem da presença cotidiana discreta e escondida”.

E mesmo assim, o seu é “um protagonismo sem paralelo na história da salvação”. Com efeito, São José expressou concretamente a sua paternidade ao ter convertido a sua vocação humana “na oblação sobre-humana de si mesmo ao serviço do Messias”. E por isto ele “foi sempre muito amado pelo povo cristão”.

Nele, “Jesus viu a ternura de Deus”, que “nos faz aceitar a nossa fraqueza”, através da qual se realiza a maior parte dos desígnios divinos. Deus, de fato, “não nos condena, mas nos acolhe, nos abraça, nos ampara e nos perdoa”. José é pai também na obediência a Deus: com o seu ‘fiat’, salva Maria e Jesus e ensina a seu Filho a “fazer a vontade do Pai”, cooperando “ao grande mistério da Redenção”.

O objetivo desta carta apostólica é aumentar o amor por este grande Santo, para nos sentirmos impelidos a implorar a sua intercessão e para imitarmos as suas virtudes e o seu desvelo”, explica Francisco na carta que fala de São José sob sete aspectos: pai amado, pai na ternura, pai na obediência, pai no acolhimento, pai com coragem criativa, pai trabalhador e pai na sombra.

Logo na introdução do documento, Francisco recorda que São José era humilde carpinteiro e teve a coragem de assumir a paternidade legal de Jesus. Para defender Jesus de Herodes, foi forasteiro no Egito e, retornando à pátria, viveu na pequena e ignorada cidade de Nazaré, na Galileia, longe de Belém, a sua cidade natal, e de Jerusalém, onde se erguia o Templo.

Depois de Maria, a Mãe de Deus, nenhum Santo ocupa tanto espaço no magistério pontifício como José, seu esposo. Os meus antecessores aprofundaram a mensagem contida nos poucos dados transmitidos pelos Evangelhos para realçar ainda mais o seu papel central na história da salvação: o Beato Pio IX declarou-o ‘Padroeiro da Igreja Católica’, o Venerável Pio XII apresentou-o como ‘Padroeiro dos operários’; e São João Paulo II, como ‘Guardião do Redentor’. O povo invoca-o como ‘padroeiro da boa morte'”, escreve Francisco no documento.

O Santo Padre explica que, ao completarem-se 150 anos da declaração do santo como Padroeiro da Igreja Católica, ele gostaria de partilhar algumas reflexões pessoais sobre “esta figura extraordinária”, tão próxima da condição humana de cada um. Um desejo que foi crescendo ao longo desses meses de pandemia, revela Francisco, em que foi possível experimentar que a vida é tecida e sustentada por pessoas comuns, que não aparecem nas manchetes dos jornais nem em grandes passarelas: médicos, enfermeiros, trabalhadores de supermercado e de limpeza, por exemplo, entre tantos outros que compreenderam que ninguém se salva sozinho.

Quantas pessoas dia a dia exercitam a paciência e infundem esperança, tendo a peito não semear pânico, mas corresponsabilidade! Quantos pais, mães, avôs e avós, professores mostram às nossas crianças, com pequenos gestos do dia a dia, como enfrentar e atravessar uma crise, readaptando hábitos, levantando o olhar e estimulando a oração! Quantas pessoas rezam, se imolam e intercedem pelo bem de todos. Todos podem encontrar em São José – o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana discreta e escondida – um intercessor, um amparo e uma guia nos momentos de dificuldade. São José lembra-nos que todos aqueles que estão, aparentemente, escondidos ou em segundo plano, têm um protagonismo sem paralelo na história da salvação. A todos eles, dirijo uma palavra de reconhecimento e gratidão”.
 

 Não se nasce pai, torna-se tal” .

Não se nasce pai, torna-se tal”, afirma ainda Francisco, porque “se cuida responsavelmente” de um filho assumindo a responsabilidade pela sua vida. Infelizmente, na sociedade atual, “muitas vezes os filhos parecem ser órfãos de pai” que sejam capazes de “introduzir o filho na experiência da vida”, sem  prendê-lo “nem subjugá-lo”, mas tornando-o “capaz de opções, de liberdade, de partir”.

Neste sentido, José recebeu o apelativo de “castíssimo”, que é “o contrário da posse”: ele, com efeito, “soube amar de maneira extraordinariamente livre”, “soube descentralizar-se” para colocar no centro da sua vida Jesus e Maria. A sua felicidade está no “dom de si mesmo”: nunca frustrado e sempre confiante, José permanece em silêncio, sem lamentações, mas realizando “gestos concretos de confiança”. A sua figura, portanto, é exemplar, evidencia o Papa, num mundo que “precisa de pais e rejeita os dominadores”, rejeita quem confunde “autoridade com autoritarismo, serviço com servilismo, confronto com opressão, caridade com assistencialismo, força com destruição”.

Na décima nota, “Patris corde” revela também um hábito da vida de Francisco: todos os dias, o Pontífice reza uma oração ao Esposo de Maria tirada de um livro francês de devoções, do século XIX, da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria. Trata-se de uma oração que “expressa devoção e confiança” a São José, mas também “certo desafio”, explica o Papa, porque se conclui com estas palavras: “Que não se diga que eu Vos invoquei em vão, e dado que tudo podeis junto de Jesus e Maria, mostrai-me que a vossa bondade é tão grande como o vosso poder”.
 
 Indulgências Plenárias .
 
Para obter a indulgência plenária, destaca-se no Decreto, que devem ser cumpridas as condições prescritas pela Igreja para tal efeito: confissão sacramental, comunhão eucarística e rezar pelas intenções do Santo Padre.

As modalidades nas quais se concederá a indulgência plenária no Ano de São José, que começa hoje, são as seguintes:
  • “A indulgência plenária é concedida àqueles que meditarem pelo menos durante 30 minutos na oração do Pai-Nosso, ou participarem em um Retiro Espiritual de pelo menos uma jornada no qual se realize uma meditação sobre São José”.
  • “Aqueles que, com o exemplo de São José, realizem uma obra de misericórdia corporal ou espiritual poderão lucrar o dom da indulgência plenária”.
  • “Para que todas as famílias cristãs se sintam encorajadas a recriar o mesmo ambiente de íntima comunhão, amor e oração que se vivia na Sagrada Família, é concedida a indulgência plenária pela oração do Santo Terço nas famílias e entre os noivos”.
  • “A indulgência plenária pode ser lucrada por aqueles que confiem cotidianamente suas atividades à proteção de São José e cada fiel que invoque com a oração a intercessão do Artesão de Nazaré para que, quem se encontre procurando emprego, possa encontrar ocupação e que o trabalho de todos seja digno”.
  • “A indulgência plenária é concedida aos fiéis que recitem as Ladainhas a São José (para a tradição latina), ou o Akathistos a São José, inteiro ou pelo menos uma parte (para as tradições bizantinas), ou outra oração a São José propriamente dita de outras tradições litúrgicas pela Igreja perseguida ad intra e ad extra e para o alívio de todos os cristãos que sofrem alguma forma de perseguição”.
  • Além disso, "para reafirmar a universalidade do patrocínio de São José sobre a Igreja, além dessas razões, a Penitenciária Apostólica concede indulgência plenária aos fiéis que recitarem qualquer oração legalmente aprovada ou ato de piedade em homenagem a São José". “Por exemplo, 'A ti, oh, San José', especialmente de 19 de março a 1º de maio, na festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José; no domingo de São José (segundo a tradição Bizantina); no dia 19 de cada mês e todas as quartas-feiras, dia dedicado à memória do Santo segundo a tradição latina”.
O Decreto termina especificando que “no atual contexto de emergência sanitária, o dom da indulgência plenária estende-se de modo particular aos idosos, aos doentes, aos moribundos e a todos aqueles que por motivos legítimos não podem sair de casa, aos quais, com a alma livre de todo pecado e com a intenção de cumprir, na medida do possível, as três condições habituais, em casa ou onde estiverem devido à doença, recitem um ato de piedade em homenagem a São José , consolo dos enfermos e padroeiro da boa morte, oferecendo com fé a Deus as dores e sofrimentos da vida”.


A Carta Apostólica, "Patris Corde" (O Coração do Pai), na íntegra, está disponível em língua portuguesa no site da Santa Sé. Acesse aqui.


 

sábado, 4 de janeiro de 2020

Esperança sempre nova!

 
É fácil perceber certo pessimismo que atrapalha muita gente no caminho da vida e da fé. Há pessoas que não concordam com nada que não seja a sua própria opinião, o seu modo de pensar e de ver o mundo e as coisas. Desconfiam de tudo e de todos e, o pior, muitas vezes torcem para que as coisas que os outros fazem deem errado. Não conseguem vibrar com a alegria e a vitória alheias.

A esperança garante a fé e a caridade. Por isso mesmo o milagre acontece: porque sou capaz de esperar, sou capaz de acreditar e de servir. Não importa a quem devo servir nem quem me chama para servir, porque sei que é sempre Deus que me convida. Estamos no mundo não para agradar, mas para servir.

Quando assumimos posturas de fé e de esperança, podemos servir com maior amor, paz e confiança. O caminho que trilhamos rumo ao Reino exige pessoas adultas, de fé, capazes de assumir atitudes para que o mundo seja melhor. Ninguém que procure seu próprio interesse; ninguém que busque elogios que passam; ninguém que queira tirar proveito da situação; todos pelo Reino, todos pelas famílias, todos por relacionamentos novos que deem sentido à vida.

Deus se alegra quando deixamos fluir de nosso coração o melhor de nós mesmos, sem nos importar com o que vão dizer, com o que vão pensar. As abelhas nos ensinam como bem servir: elas extraem das flores o que há de melhor e produzem o mel, que é um alimento nutritivo e um remédio para os outros.

Mais um ano nos é concedido. Que o "mel" de nosso trabalho e de nossa vida possa dar um sabor novo a tantas pessoas que vão perdendo o gosto de viver, de pertencer à Igreja, gente que aos poucos vai desistindo da fé porque já não encontra esperança dentro de si mesma, nem no coração manso e humilde de Cristo.


Fonte: Revista Mensageiro nº 1337 - 2016 - Pe. Eliomar Ribeiro, SJ
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sábado, 7 de setembro de 2019

Bases da fé

 
Nossa fé deve estar baseada somente no que está escrito na Bíblia. Quando damos espaço para "achismos" muitas das vezes nos afastamos das promessas de Deus e nos perdemos em uma falsa expectativa. Por isso a importância de examinarmos as escrituras e alinharmos a nossa fé às promessas que já foram preparadas para nós na Sua Palavra!

Fonte: Site SuaBíblia

domingo, 11 de agosto de 2019

Semana Nacional da Família 2019


Entre os dias 11 e 17 de agosto deste ano, acontece a Semana Nacional da Família 2019  promovida pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).

Com a temática “A família, como vai?”, que celebra o jubileu de prata (25 anos) da Campanha da Fraternidade de 1994, a proposta da Semana Nacional das Famílias é indicar a necessidade de a família vivenciar uma profunda experiência de Jesus e da sua Palavra para conseguir vencer os desafios e dificuldades que encontra em seu caminho, e assim compreender seu papel evangelizador na Igreja e na sociedade.


História

A Semana Nacional da Família nasceu da percepção da então coordenação do Setor Família e Vida da CNBB, hoje Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, sobre a necessidade de defender e promover os valores familiares.

Com isso, foi escolhida a semana seguinte ao Dia dos Pais para comemorá-la. O objetivo é mobilizar a Igreja Católica de todo o Brasil no sentido de expandir os verdadeiros valores da família, como o amor, a amizade, a partilha e a solidariedade.

Prática do Encontro

O subsídio “Hora da Família”, preparado pela CNPF, pretende orientar a expansão da Pastoral Familiar no Brasil desde a realização da CF na década de 1990, refletindo a necessidade de aprofundamento quanto à missão da família na Igreja e na sociedade.

O texto apresenta, ainda, os tradicionais encontros celebrativos com os temas: Família, vocação e juventude; Família e Políticas Públicas; Família, defensora da vida; Matrimônio e família no plano de Deus; e, por fim, o tema central: A família, como vai?

O subsídio está disponível na loja da Pastoral Familiar.

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terça-feira, 6 de agosto de 2019

Olhar para Jesus

 
Passamos por tantas situações na vida:
passamos por situações alegres, boas;
passamos por tristezas, decepções e amarguras;
passamos por noites escuras na alma e no espírito;
passamos por trevas...
porém não podemos deixar de olhar para Jesus.

Nenhuma escuridão, deste mundo,
é capaz de apagar a luz radiante de Jesus da nossa vida
quando não tiramos d'Ele o nosso olhar.

Não importa o que estejamos vivendo,
não importa as trevas que estejam nos visitando,
o importante é não deixar de olhar para Jesus,
porque O veremos onde quer que nós estejamos.
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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

A ovelha perdida


 Jesus pregava a Boa Nova do Reino de Deus. Os fariseus e os escribas murmuravam: "Este homem recebe e come com pessoas de má vida!" Então, Jesus contou uma parábola: "Quem de vós, tendo cem ovelhas, perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? E, depois de encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo, e, voltando para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido. Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento".
(Lc 15, 2-7)

Jesus quis dizer que o dono da ovelha que se perdeu é o Pai eterno. A ovelha perdida é todo homem e mulher que está vivendo nas trevas do mundo e do pecado, fora do caminho estreito que leva à salvação, e andando no caminho largo que leva à condenação eterna.

Deus, rico em misericórdia, sente muita falta dessas pessoas perdidas e vai à sua procura. Procura-as de muitas maneiras:

1) Pela evangelização, despertando nelas a fé no Deus verdadeiro, revelando-lhes a necessidade de conversão para a salvação.

2) Pela ação da igreja católica que anuncia Jesus Cristo e leva os pecadores a aceitarem a proposta de Jesus no seu evangelho e a conversão de suas vidas.

3) Pelo testemunho vivo e exemplar dos cristãos.

4) Por acontecimentos bons e tocantes que acordam as pessoas e as chamam para uma vida nova com Jesus.

5) Por acontecimentos dolorosos que constrangem, questionam e iluminam as pessoas a respeito da futilidade de suas vidas e da necessidade de conversão para a salvação.

6) Por inspirações diretas de Deus no coração dos pecadores.

A salvação é o negócio mais importante da vida de uma pessoa. Deus leva tão a sério a salvação de cada pessoa que enviou seu Filho Jesus e o entregou à morte de Cruz para que todos os que aderirem a Ele sejam salvos.

A afirmação final de Jesus na parábola nos ilumina sobre estas verdades: "Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento". Se Deus leva tão a sério a nossa salvação, quanto deveríamos, nós, também, empenharmo-nos para alcançar a salvação para a vida eterna!

(Fonte: Revista Brasil Cristão - Texto: Pe. Alírio J. Pedrini, scj)

domingo, 12 de maio de 2019

Ele é o Pastor verdadeiro e eterno


Jesus manifesta seu amor misericordioso para com a humanidade inteira. A figura de Cristo, Bom Pastor, revoluciona o mundo inteiro com seu amor acolhedor e transformador.

Nele encontramos nossa identidade: "As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem."

Contemplar, hoje, o rosto do Bom Pastor é nos sentir convocados para refazer a história com as cores do amor, da verdadeira liberdade e da paz.

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