terça-feira, 29 de dezembro de 2015

2016: Ano Santo da Misericórdia

 

Ano da Misericórdia: entenda o significado e como receber indulgências

O Ano da Santo da Misericórdia já está se aproximando: a abertura acontecerá no próximo dia 8 de dezembro, na Solenidade da Imaculada Conceição. E para entender melhor o que significa este ano jubilar e como bem viver, seguem abaixo as orientações, como praticar as obras de misericórdia e receber indulgências.

Outra dica também para os jovens é se aprofundar na mensagem do Papa Francisco para a XXXI Jornada Mundial da Juventude 2016, a ser realizada de 25 a 31 de julho, em Cracóvia (Polônia). O tema da JMJ se insere no contexto do Ano da Misericórdia e este texto do Santo Padre orienta ainda os jovens a como se preparar para o grande encontro mundial.


O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização preparou também um site com todas as informações e notícias sobre o ano jubilar. Acesse AQUI.

O que é o Ano Santo?

O Papa Francisco anunciou o Jubileu do Ano Santo da Misericórdia por meio da Bula de Proclamação Misericordiae Vultus (O Rosto da Misericórdia). O Jubileu inicia em 08 de dezembro de 2015 e se concluirá no dia 20 de novembro de 2016, com a Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo.

A celebração do Jubileu se origina no judaísmo. Consistia em uma comemoração de um ano sabático que tinha um significado especial. A festa se realizava a cada 50 anos. Durante o ano os escravos eram libertados, restituíam-se as propriedades às pessoas que as haviam perdido, perdoavam-se as dívidas, as terras deviam permanecer sem cultivar e se descansava. Era um ano de reconciliação geral. Na Bíblia, encontramos algumas passagens dessa celebração judaica (cf. Lv 25,8).

O que significa Jubileu?

A palavra Jubileu se inspira no termo hebreu de yobel, que se refere ao chifre do cordeiro que servia como instrumento musical. Jubileu, também tem uma raiz latina, iubilum que representa um grito de alegria. Na tradição católica, o Jubileu consiste em que durante um ano se concedem indulgências aos fiéis que cumprem certas disposições estabelecidas pelo Papa. O Jubileu pode ser ordinário ou extraordinário. A celebração do Ano Santo Ordinário acontece em um intervalo a cada 25 anos, com o objetivo de que cada geração experimente pelo menos uma em sua vida. Já o Ano Santo Extraordinário se proclama como celebração de um fato destacado. O Jubileu proclamado pelo Papa Francisco é um Ano Santo Extraordinário. É um convite para que, de maneira mais intensa, fixemos o olhar na Misericórdia do Pai.

Por que abrir uma porta no Ano Santo?

A Porta Santa, na Basílica de São Pedro, em Roma, só se abre durante um Ano Santo e significa que se abre um caminho extraordinário para a salvação. Na cerimônia de abertura, o Papa toca a porta com um martelo 3 vezes enquanto diz: “Abram-me as portas da justiça; entrando por elas confessarei ao Senhor”. Depois de aberta, entoa-se um canto de Ação de Graças e o Papa atravessa esta porta com seus colaboradores.

O que fazer nesse ano?

Na Bula Misericordiae Vultus, o Papa Francisco sugere algumas iniciativas que podem ser vividas em diferentes etapas:
  •     Realizar peregrinações;
  •     Praticar as obras de misericórdia;
  •     Intensificar a oração;
  •     Passar pela Porta Santa em Roma ou na Diocese;
  •     Perdoar a todos;
  •     Buscar o Sacramento da Reconciliação;
  •     Superar a corrupção;
  •     Receber a indulgência;
  •     Participar da Eucaristia;
  •     Fortalecer o ecumenismo;
  •     Converter-se.

O que é a indulgência?

Indulgência é a remissão diante de Deus da pena devida aos pecados, cuja culpa já foi perdoada. Cada vez que alguém se arrepende e se confessa, é perdoado a culpa dos pecados cometidos, mas não a pena. Por exemplo, se alguém mata uma pessoa e se arrepende, depois pede perdão e procura o Sacramento da Penitência, receberá o perdão. Contudo, como repassar o mal cometido que tirou a vida de alguém? Por isso permanece uma pena após o perdão. Essa situação pode ter um indulto, uma indulgência, que a Igreja oferece em certas condições especiais e quando o fiel está bem disposto a buscar a santidade de vida, aproximando-se cada vez mais de Deus. A Igreja pode oferecer a indulgência pelos méritos de Cristo, de Maria e dos santos que sempre participam da obra da salvação. Sobre isso, escreveu o Papa Francisco: “No sacramento da Reconciliação, Deus perdoa os pecados, que são verdadeiramente apagados; mas o cunho negativo que os pecados deixaram nos nossos comportamentos e pensamentos permanecem. A misericórdia de Deus, porém, é mais forte também do que isso. Ela torna-se indulgência do Pai que, através da Esposa de Cristo, alcança o pecador perdoado e liberta-o de qualquer resíduo das consequências do pecado, habilitando-o a agir com caridade, a crescer no amor em vez de recair no pecado” (Misericordiae Vultus, 22).

Como receber a indulgência?

Para receber a indulgência todos são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, aberta em cada Catedral ou nas igrejas estabelecidas pelo Bispo diocesano, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão. É importante que este momento esteja unido, em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à Celebração da Eucaristia com uma reflexão sobre a Misericórdia. Será necessário acompanhar essas celebrações com a profissão de fé e com a oração pelo Papa, para o bem da Igreja e do mundo inteiro.

Há indulgências para os falecidos?

A indulgência pode ser obtida também para os que faleceram. A eles estamos unidos pelo testemunho de fé e caridade que nos deixaram. Assim como os recordamos na Celebração Eucarística, também podemos, no grande mistério da Comunhão dos Santos, rezar por eles, para que o rosto misericordioso do Pai os liberte de qualquer resíduo de culpa e possa abraça-los na felicidade sem fim.

E os doentes e idosos?

Para eles será de grande ajuda viver a enfermidade e o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor que no mistério da sua paixão, morte e ressurreição indica o caminho para dar sentido à dor e à solidão. Viver com fé e esperança este momento de provocação, recebendo a comunhão ou participando na Celebração Eucarística e na oração comunitária, inclusive através dos vários meios de comunicação, será, para eles, o modo de obter a indulgência jubilar.

As obras de misericórdia

A experiência da misericórdia torna-se visível pelo testemunho concreto. Todas as vezes que um fiel viver uma ou mais destas obras pessoalmente, obterá a indulgência jubilar.

Obras corporais
  •     Dar de comer aos famintos;
  •     Dar de beber aos que tem sede;
  •     Vestir os nus;
  •     Acolher o estrangeiro;
  •     Visitar os enfermos;
  •     Visitar os encarcerados;
  •     Sepultar os mortos.

Obras espirituais
  •     Aconselhar os duvidosos;
  •     Ensinar os ignorantes;
  •     Admoestar os pecadores;
  •     Consolar os aflitos;
  •     Perdoar as ofensas;
  •     Suportar com paciência as injustiças;
  •     Rezar a Deus pelos vivos e pelos mortos.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Sagrada Família


Neste domingo da Sagrada Família, peçamos que Jesus, Maria e José
 abençoem as nossas famílias, protegendo-as contra todos os males,
renovando o amor, a paz e a união.
Rezemos com fé: Jesus, Maria e José: nossa família vossa é!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Natal


Estou tão alegre, Jesus!
O Natal é uma época tão bonita,
 cheia de presentes e surpresas.
Mas Tu foste a maior surpresa de todas,
porque ninguém podia imaginar
que chegarias como uma criancinha
nascida num lugar tão pobre como um estábulo.
Tu foste a melhor dádiva de todas,
uma dádiva do Deus que nos deu a vida eterna.
Obrigado por seres a maior surpresa
e a melhor das dádivas.

Fonte: "365 orações para crianças" - Ed. Scipione

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Quando Teu Pai Revelou


Quando Teu pai revelou o segredo a Maria que,
pela força do Espírito, conceberia,
a ti Jesus, ela não hesitou logo em responder:
Faça-se em mim, pobre serva o a que Deus aprouver.
Hoje imitando a Maria que é imagem da igreja,
nossa família outra vez Te recebe e deseja,
cheia de fé, de esperança e de amor dizer sim a Deus:
Eis aqui os teus servos Senhor!

Que a graça de Deus, cresça em nós sem cessar!
E de ti, nosso Pai, venha o Espírito Santo de amor,
pra gerar e formar Cristo em nós.


Por um decreto do Pai ela foi escolhida
para gerar-te, ó Senhor que és origem da vida;
cheia do Espírito Santo no corpo e no coração
foi quem melhor cooperou com a Tua missão.
Na comunhão recebemos o Espírito Santo
e vem contigo Jesus o teu Pai sacrossanto;
vamos agora ajudar-te no plano da salvação:
Eis aqui os teus servos Senhor!

No coração de Maria, no olhar doce e terno,
sempre tiveste na vida um apoio materno.
Desde Belém, Nazaré, só viveu para Te servir;
quando morrias na cruz Tua mãe estava ali.
Mãe amorosa da Igreja quer ser nosso auxílio.
Reproduzir no cristão as feições de Teu filho.
Como Ela fez em Caná, nos convida a Te obedecer:
Eis aqui os teus servos Senhor!

sábado, 12 de dezembro de 2015

Segundo Mandamento


 "Senhor nosso Deus, 
quão poderoso é teu nome em toda a terra"
(Sl 8)

O nome é a revelação de uma pessoa. Dizer o nome de uma pessoa é dizer quem e o que ela é. Assim, dizer o nome de Deus é chamar a Sua presença. Porque o nosso Deus é santíssimo, Seu nome também o é.

A mística deste mandamento é o amor para com Deus. Por amor, devoção, afeto, carinho e gratidão para com Ele, devemos alimentar um grande respeito para com Seu santo nome. Ao pronunciar o santo nome de Deus, devemos fazê-lo com amor, respeito e devoção.

Aquele que tem a Deus como bem supremo, como o "amor mais amado", com certeza terá um grande carinho, respeito e veneração pelo Seu santo nome.

Uma forma de orar com profundidade e devoção é repetir várias vezes o santo nome de Deus Pai, de Jesus Cristo, do Espírito Santo ou dizer mais vezes o "Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo".

Este segundo mandamento nos ensina a não abusar do nome santo de Deus, a não usá-lo inconvenientemente, a não blasfemar contra Deus, a não jurar falsamente, a não desafiar a Deus.

A blasfêmia é usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, do Espírito Santo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa, profana, maldosa. O juramento falso é invocar a Deus como testemunha de uma mentira. O perjúrio (falso testemunho) é uma grave falta contra o Senhor, sempre fiel a suas promessas.

Nós, cristãos, começamos nossas orações e nossas ações com o sinal-da-cruz, chamando o nome de Deus. Dizemos que fazemos aquela ação "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". Este mandamento ensina a respeitar o nome Santo de Deus.

(Texto: Pe. Alírio J. Pedrini, scj)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Belém, fonte de paz e de amor



A humanidade tem sede de Paz, de Amor.
Em Belém brota a fonte para todos os corações sedentos de Infinito.
Felizes todos aqueles cujas buscas e cujos itinerários
terminam em Belém, junto ao presépio.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O Dom do Discernimento


Quando falamos do dom do Discernimento, falamos da capacidade dada por Deus a nós para perceber, distinguir, diferenciar aquilo que é da própria Vontade d'Ele e aquilo que não é. De forma simples, é dizer: viver e praticar o bem e fugir do mal.

Esse dom nos permite identificar qual espírito está impulsionando ou influenciando uma ação, uma situação, um desejo, uma decisão a tomar, algo que nos digam ou ofereçam. É preciso chamar o Espírito Santo, para que nos torne capazes para isso.

Vale recordar o que disse o Papa Paulo VI, à sua época, mas que é tão atual: "O dom dos dons para os tempos de hoje é o do Discernimento".

E isso podemos afirmar, pois se não conseguirmos discernir algumas coisas, inclusive dos ensinamentos de Cristo e da Igreja, seremos levados de tal maneira que nem saberemos para onde estamos indo.

Desse modo, é preciso ter a docilidade para se deixar conduzir pelo Espírito Santo, distinguindo o que vem de Deus, se não for assim, as informações, ideias e valores em nossa mente e coração se confundirão. É preciso ouvir o Senhor que fala ao nosso coração pela oração e perseverar na fé.

Precisamos também estar atentos, porque o espírito humano gera em nós o orgulho, a vaidade, o ciúme, a inveja, rivalidade e competições. Aqueles que estão mergulhados no Espírito de Deus são capazes de renunciar a tudo isso para viver imersos na graça, que transforma o coração e nos ajuda a discernir entre o que é humano e o que é divino.

Seja sempre dócil ao Espírito Santo e deixe Cristo falar ao seu coração.

Fonte: Revista Brasil Cristão - Texto: Pe. Adilson Ulprist