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quinta-feira, 22 de maio de 2025

O que é o Evangelho?


Evangelho quer dizer: "Boa Notícia" ou "Boa Nova". O Anjo, na noite de Natal, apareceu aos pastores e disse: "Eu vos evangelizo uma grande alegria", isto é, trago-vos uma boa notícia, que vos encherá de alegria: nasceu o Salvador. O Evangelho, por isso, é a boa nova, a palavra do Senhor que se difunde pelo mundo.

Jesus Cristo operou muitos milagres e pregou o seu Evangelho em toda a Palestina. Suas obras e ensinamentos foram-nos transmitidas pelos quatro Evangelistas: São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João. Os quatro Evangelhos que escreveram, apesar de não narrarem por completo a vida de Jesus, todavia o fazem viver no meio de todos os fiéis; constituem a palavra e a manifestação da sabedoria eterna de Jesus.

Eis porque o Evangelho é o livro mais precioso do mundo, o livro dos livros; nele se encontra a verdade, o caminho e a vida, que é Nosso Senhor Jesus Cristo . O Evangelho deve, pois, ser a leitura cotidiana de todo cristão, porque nos ensina a verdade que devem crer, a virtude que devemos praticar e nos faz conhecer Jesus, fonte de vida e de santidade.

Fonte: Livro "O Evangelho", Coleção Diamante, ed. Paulinas, 1977

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Os 4 Símbolos dos Evangelistas



É interessante falar sobre essa questão, pois há muitos séculos a Igreja utiliza a representação icônica dos evangelistas e acredito que muitos têm curiosidade em saber sua origem e o significado dessas figuras.

No Livro do Apocalipse, identificamos um texto que nos apresenta esses quatro seres: “O primeiro animal vivo assemelhava-se a um leão; o segundo, a um touro; o terceiro tinha um rosto como o de um homem; e o quarto era semelhante a uma águia em pleno voo” (Ap 4,7).

A partir desse texto, nos primeiros séculos da Igreja alguns santos fizeram a analogia desses animais com os evangelistas; entre eles estão Santo Irineu de Lyon, Santo Agostinho e São Jerônimo. Dessa maneira, a associação foi feita do seguinte modo: Mateus é simbolizado por um homem; Marcos, por um leão; Lucas, por um touro; e João, por uma águia.

A justificativa dessa simbologia se dá do seguinte modo: 

1) São Mateus: Homem
O Evangelho de Mateus é simbolizado por um homem porque ele inicia sua narração a partir da geração humana ao apresentar a Genealogia de Jesus.

2) São Marcos: Leão
O Evangelho de Marcos é simbolizado por um leão, pois o livro começa com a pregação de João Batista no deserto, a voz que clama e, então faz a analogia do rugido do animal com a pregação imponente de João sobre o Cordeiro de Deus; também por ser o rei dos animais, o Leão evoca o reinado de Cristo.

3) São Lucas: Touro
O Evangelho de Lucas é simbolizado por um touro, que indica os animais que eram oferecidos em sacrifício no Templo. O livro começa justamente com a visão de Zacarias no templo cuja função era de oferecer sacrifícios no templo de Jerusalém e também termina com os apóstolos indo anunciar a Boa Nova no mesmo lugar. Assim Lucas quer ressaltar a dimensão sacerdotal de Jesus.

4) São João: Águia
O Evangelho de João é representado por uma águia, devido à sua “profundidade no olhar”. Enquanto os outros evangelistas começam a narrar por meio de fatos históricos, João dá início com uma teologia mais profunda: “No Principio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus” (Jo 1, 1). Então a águia indica esse animal cujo voo é mais alto tendo, assim, uma visão melhor das coisas. A águia também faz seu ninho nos montes mais elevados e vem do alto até nós, assim como “Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória” (Jo 1,14).


quinta-feira, 17 de abril de 2025

Tríduo Pascal

Você já imaginou o que é ver um filho morrer…
…e ainda assim manter a fé?

O Tríduo Pascal é a resposta divina à dor humana.
É o cume do ano litúrgico.
É quando a vida triunfa sobre a morte
e nos faz reviver em Cristo.


O que é o Tríduo Pascal?

São três dias que mudaram a História:
- Quinta-Feira Santa: Jesus institui a Eucaristia e o sacerdócio.
- Sexta-Feira Santa: Ele morre por amor à humanidade.
- Sábado Santo: O silêncio… até o milagre da Ressurreição.

Não é teatro. Não é lembrança. É uma presença viva.

Por que o Tríduo Pascal é importante?

Vivemos 40 dias de Quaresma. Rezamos, jejuamos, refletimos.
Agora, é hora de viver o significado de tudo isso.
É tempo de deixar para trás o que pesa.
De abraçar a cruz com Maria… e renascer com Cristo.

Fonte: Arautos do Evangelho

domingo, 13 de abril de 2025

O que fazer com os ramos?


Após a celebração, o fiéis costumam levar para casa os ramos que foram abençoados e usados na solenidade; confira orientações da Igreja sobre esta “tradição”

A Celebração do Domingo de Ramos, também conhecido de “Domingo da Paixão”, dá início à Semana Santa, a mais importante para a fé católica. Neste dia os fiéis recordam a entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém (Jo 12,13), quando foi recebido por uma multidão que o saudou com ramos de palmeiras, e a liturgia desse domingo nos apresenta o relato da Paixão do Senhor (Lc 23,1-49).

Antigamente os ramos eram usados para saudar o rei que vinha vitorioso de uma batalha, as pessoas saiam às ruas com ramos de oliveira e panos (esses colocados nas ruas por onde passaria o rei)”, explica o sacerdote da Comunidade Canção Nova, padre Antônio Justino Filho, mais conhecido como padre Toninho.

Uma tradição popular desta celebração é o costume dos fiéis levarem para casa os ramos abençoados e usados na procissão. Não há nenhum impedimento neste costume, contudo o Diretório sobre a Piedade Popular e a Liturgia destaca que é necessário que o real significado desta celebração seja compreendido.

O que realmente importa é a participação na procissão e não apenas a obtenção da palma ou do ramo de oliveira; estes não devem ser guardados como amuleto, ou apenas para fins terapêuticos ou apotropaicos, ou seja, para afastar maus espíritos ou desviar os danos que causam nas casas e nos campos, o que poderia ser uma forma de superstição.” O documento enfatiza que os ramos devem ser preservados “acima de tudo como testemunho de fé em Cristo, o rei messiânico, e em sua vitória pascal(Diretório de Piedade Popular e Liturgia, nº 139).

Padre Toninho explica que os ramos abençoados que são deixados na Igreja, após a celebração, são guardados e, posteriormente, quando estiverem secos serão queimados, e suas cinzas usadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte.

O sacerdote orienta que os fiéis que levarem ramos abençoados para casa não os descartem de qualquer jeito. “Podem ser queimados”, afirma padre Toninho. “Aqueles que preferirem, podem levar os ramos secos para a Igreja mais próxima para serem queimados.”

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A Graça

 

A Graça é um dom interno, sobrenatural e gratuito que Deus nos dá para alcançarmos a vida eterna.

1 - A Graça Santificante (ou Habitual) nos faz puros, sem mancha de culpa, filhos de Deus e herdeiros do Paraíso.

2 - A Graça Atual (ou Transitória) é um dom que ilumina a nossa inteligência, move e fortalece a nossa vontade para podermos defender e aumentar a Graça Santificante, afastando o mal e operando o bem.

3 - A Graça Sacramental é o direito que se adquire recebendo validamente qualquer Sacramento, de ter em tempo oportuno, as graças atuais necessárias para alcançar o fim próprio de cada Sacramento.

(Fonte: Livro "Verdades da Fé" - Pe. Luís Duque Lima)

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

O Mistério de Deus

 
1 - Houve uma época, há muitos bilhões de anos atrás, em que não existia o sol, a lua, as estrelas, a terra, o mar, os homens. O espaço do universo estava vazio. A escuridão era completa, o silêncio absoluto. Apenas um Ser infinito existia e ocupava toda a imensidão do espaço: O Senhor Deus Onipotente.

2 - A existência de Deus é uma verdade comprovada pela Razão (lógica) e confirmada pela Fé. A mente do homem tem condições de afirmar e provar que Deus existe.

Eis algumas provas racionais da existência de Deus:
a) a ordem universal;
b) a voz da consciência;
c) o consenso dos povos.
Há também o argumento das causas: tudo o que existe no mundo foi produzido por uma causa. Deus é a causa suprema de todas as causas e de todos os seres. A existência de Deus é confirmada pela Fé: Deus se manifestou (Revelação Divina) aos patriarcas Noé, Abraão, Moisés, aos profetas e por fim falou-nos por meio de Jesus Cristo.

3 - Há um só Deus, puro espírito, eterno, que não teve princípio nem terá fim, infinitamente santo, poderoso e sábio.

4 - A Santíssima Trindade é o mistério de um só Deus em três Pessoas distintas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
O Espírito Santo é o amor que une o Pai e o Filho.
Dizemos por apropriação que o Pai é o Criador, o Filho é o Redentor e o Espírito Santo é o Santificador.

5 - A nossa fraca inteligência não é capaz de compreender a realidade de um só Deus em três Pessoas (Unidade na Trindade); por isso dizemos que é um mistério: o Mistério da Santíssima Trindade.
O Padre Lacordaire, o mais célebre pregador francês, dizia: "Deus é o que é de mais claro e de mais impenetrável."

Nós vos adoramos, Senhor
e vos bendizemos!
Meu Senhor e meu Deus!
Glória a Deus nas alturas!

(Fonte: Livro Verdades da Fé - Pe. Luís Duque Lima)

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Diviníssimo ou Digníssimo?


É muito comum durante a adoração ao Santíssimo Sacramento em resposta "Graças e louvores sejam dadas a todo momento: ao Santíssimo e Diviníssimo/Digníssimo Sacramento"... Mas qual o será o correto, diviníssimo ou digníssimo?

Digníssimo vem da palavra digno (que merece respeito; que vale a pena; íntegro; capaz), no qual todos nós somos dignos ou merecedores de alguma coisa.

Diviníssimo vem da palavra divino, somente Deus pode ser Divino.

Então o correto, no momento da adoração ao Santíssimo Sacramento, que é o único Divino, respondermos: "Graças e louvores sejam dadas a todo momento: ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento".

Outro detalhe: você sabe por que é recitado 3 vezes? Porque Deus é 3 vezes Santo, na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

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sábado, 11 de agosto de 2018

Maria de Nazaré teve outros filhos?


A Record do Bispo Macedo está veiculando na novela dele que Maria teve outros filhos e que Jesus teve outros irmãos.

Faz 50 anos que explico aos jovens quem era Judas, Tiago, José e Simão, citados como irmãos de Jesus. Eles tinham outro pai que não era José. E a mãe deles não era a Maria de José.

Na Bíblia, primos são chamados de irmãos, aliás, há tribos na África que ainda hoje, consideram os primos como irmãos.

Quando o adolescente Jesus, aos doze anos foi encontrado no Templo, Maria lembrou dizendo: "Teu pai e eu te procurávamos aflitos"... E por que será que não falam dos irmãos? Eles não foram juntos para a peregrinação?

Quando disseram a Jesus que a mãe e os irmãos o estavam procurando, Jesus respondeu que todo mundo era sua mãe e seus irmãos.

E quando na hora da morte, estando Maria ao pé da Cruz, por que não havia lá nenhum dos chamados irmãos de Jesus? Eram covardes? Eles deixaram a mãe sofrer sozinha?

Por que razão Jesus confiou Maria aos cuidados do jovem discípulo João, que nem sequer era parente de Jesus, dizendo que, agora, João seria filho dela e ela seria a mãe de João?

Se Maria tivesse outros filhos morando na mesma casa, não seria estranho esta entrega de Maria aos cuidados de João?

E se fossem já casados, não seria normal que um dos 4 filhos homens e talvez alguma mulher também irmã deles, ficasse com Maria? Na sua família é isso que acontece hoje em dia. Também naquele tempo seria assim.

As palavras de Jesus deixam claro que não havia outros filhos ou filhas morando com Maria e Jesus. Maria ficaria sozinha.

Faz sentido ou você ainda tem dúvidas? Ou você vai ficar com a versão da novela do Bispo Macedo que, inclusive, já disse claramente que ele é a favor do aborto. Não é o que Jesus dizia. Ele está mostrando outro tipo de evangelho: é o evangelho segundo Edir Macedo.

Ele não prega o mesmo evangelho que nós, católicos, lemos nas nossas missas e encontros.

Para ele é fácil dizer que Maria teve outros filhos, mas que tipo de mãe seria ela que não conseguiu unir os filhos na hora da Cruz e que teve que ser entregue a um discípulos porque os pseudo irmãos de sangue a abandonaram? Que irmão de sangue estranhos eram eles? Abandonaram a mãe e Jesus por medo? Os quatro irmãos de sangue e a possível irmã de Jesus nunca existiram porque eram parentes, mas não eram da mesma casa e não moravam com Maria.

Não é mais lógico concluir que Jesus entregou Maria aos cuidados de João simplesmente porque Maria não teve outros filhos?

(Pe. Zezinho, scj)


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A revelação da oração

 
O Catecismo da Igreja Católica diz que "o homem anda à procura de Deus". Mesmo depois do pecado, de se ter perdido a semelhança com Deus, o homem continua a ser imagem do seu Criador. "Mas é Deus que primeiro chama o homem". Muito embora o homem se esqueça do seu Criador, corra atrás de ídolos ou acuse a divindade de o ter abandonado, o Deus vivo e verdadeiro chama incansavelmente cada pessoa ao misterioso encontro da oração.

Na oração, é sempre o amor do Deus fiel a dar o primeiro passo; o passo do homem é sempre uma resposta.

Em meio a obscuridades, dificuldades e desvios, o homem tem procurado relacionar-se com o Deus verdadeiro. Nesse sentido, a oração se apresenta como o ato fundamental de todas as religiões.

No entanto, é Jesus quem revela e ensina, de maneira definitiva, a natureza da oração como encontro inefável com um Deus que se revela como Pai.

Eis porque o cristianismo é, por excelência, a religião da oração. A oração cristã é inteiramente nova: só nela encontra a comunhão filial com o Pai, pelo Filho, no Espírito Santo; e nenhuma outra é, como ela, manancial de salvação para todo o mundo.

A oração cristã é um mistério de graça. É obra de Deus em nós. A aprendizagem da oração consiste em nossa abertura, colaboração e entrega a essa graça da oração.

A oração é uma arte que deve ser aprendida. Para tanto, é necessário orar sempre, quer sintamos vontade ou não. Se não formos perseverantes não aprenderemos a orar. Por isso é tão prejudicial orar só quando se tem vontade, porque um dia essa vontade vai deixar de existir.

A verdadeira oração é um encontro com Deus. quando alguém insiste com Deus para ser acolhido na sua misericórdia, ele se deixa encontrar, pois Deus não resiste ao homem que o deseja com ardor. A principal razão de não encontrarmos Deus é que não o desejamos com ardor. Deus ainda não é tão essencial para nós como o ar que respiramos. Pense nisso!

(Pe. Francisco Sehnem, scj)

terça-feira, 11 de junho de 2013

A promessa, a risada de Sara e a Trindade



Era a hora mais quente do dia, naquele país, à beira de grandes desertos! O chefe dos pastores, Abraão, repousava diante de sua tenda, à sombra de um grande carvalho (Gn 18, 1-15). Quando viu três viajantes chegando a pé, foi ao encontro deles e ofereceu-lhes hospitalidade! Mandou Sara preparar bolos, escolheu um bezerro para um bom assado. E os serviu com coalhada e leite fresco.

O casal Sara e Abraão já ultrapassara a idade de ter filhos. Abraão tivera filhos com algumas concubinas, mas Sara parecia definitivamente estéril. Os três hóspedes, agradecidos, já de partida, chamaram Sara e disseram aos dois que dentro de um ano lhes nasceria um filho. Sara não conteve uma risada, pois como seria possível que "depois de idosa" viesse a "sentir prazer"!?

Com essa risada de ironia, falta de esperança e fé, Sara representa nossa humanidade descrente, que se acha muito "realista" quando acredita que "o mundo não tem jeito mesmo", ou que "a Igreja está chegando ao fim", ou ainda, que "chegamos a um beco sem saída".

Mas o Senhor disse a Abraão: "Existe coisa por demais maravilhosa para o Deus? Voltarei a ti no próximo ano, por este tempo e Sara terá, então, um filho". Abraão confiou. No ano seguinte, o casal se alegraria com o nascimento de Isaac (Gn 21, 1-17). Como viria a dizer o Arcanjo Gabriel a Maria, filha de Abraão: "A Deus nada é impossível!" (Lc 1, 37)

No texto do capítulo 18 de Gênesis, no primeiro versículo, está escrito: "O Senhor apareceu a Abraão...". No versículo seguinte lemos: "(Abraão), tendo levantado os olhos, viu três homens...". Mais adiante, no versículo nove, são "os três homens" que chamam Sara para que ela também ouvisse a promessa. Contudo, logo é dito: "O Senhor disse a Abraão..." . Então, o texto usa ou Um por Três ou Três por Um! Por isso, muitos leitores cristãos, através dos séculos, tem visto aqui um anúncio da Trindade: Deus é um só em três Pessoas! "Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" somos todos batizados!

(Pe. Paiva, SJ)

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Mandamentos da Santa Igreja Católica


1º) Participar da Missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho.

2º) Confessar-se ao menos uma vez por ano.

3º) Receber o Sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da Ressurreição.

4º) Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja.

5º) Ajudar a Igreja em suas necessidades.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O dom da Fé, no apóstolo Paulo

 

Neste texto sobre São Paulo, essa figura ímpar, veremos que em sua vivência das virtudes teologais - Fé, Esperança e Amor -, seguiu a Deus. Comecemos pelo dom da Fé!

Agraciado de forma singular, o judeu Saulo torna-se apóstolo como os outros Doze e chega à santidade de vida, porque se deixou conduzir à Fé cristã. Foi dócil à ação do Espírito Santo recebido na imersão batismal. De imediato, sentiu-se impelido a testemunhar sua Fé em Jesus, como Senhor e Cristo.

Esse dom da fé, no entanto, não caiu sobre uma pessoa contrária ao monoteísmo judaico. Sabemos que Paulo era douto e convencido fariseu, antes do toque da Graça. Era, portanto, profundamente religioso e marcado desde muito cedo pela história de uma aliança do Deus-Javé com seu povo, realizada desde os Patriarcas até o último dos profetas. Esse esclarecimento é importante, para se entender como Deus preparou esse judeu ortodoxo para o momento da conversão ao cristianismo. Isto compreendido, você poderá iluminar, do modo que Deus lhe favorecer, a experiência do seu dom pessoal da fé, com o dom feito a Paulo.

Nosso santo recebeu algo muito especial! Deus o havia escolhido para uma Missão muito importante: expandir a Fé cristã entre os "gentios". Procure em sua Bíblia e leia a carta aos Gálatas 1, 15-24. Você irá descobrir a razão por que ele escreve à comunidade de Éfeso declarando: "Desse evangelho eu me tornei ministro, pelo dom da graça de Deus (...). A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo" (EF 3, 7-8).

Uma vez consciente do dom e impelido pelo Espírito à Missão, Paulo cultiva a Fé original do Evangelho em tudo o que realiza, fala e escreve. Ele escreve assim a seu fiel discípulo, Timóteo: "Sei em quem confiei a minha Fé" (2Tm 1, 12). Confiante em Jesus, durante suas inúmeras incursões apostólicas, nada temerá, nem mesmo o martírio. Terminou sua trajetória de fé com estas palavras cheias de realismo: "Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a Fé" (2Tm 4, 7).

Tudo isso é fruto de uma fé reconhecida como o dom e manifestada em ações, à imitação do Doador de todos os bens. Na mente e no coração de São Paulo, o benfeitor é Jesus Cristo em pessoa. Aprendeu a amá-Lo pela fé, numa redenção total, que uma vez realizada, abrangeu a humanidade e cada pessoa humana, sem exceção. Essa é a Fé que opera a Salvação, para todo o sempre. O próprio apóstolo quis deixar claro, em uma circular aos cristãos da Ásia Menor, seu pensamento, escrevendo: "É pela graça que fostes salvos, mediante a fé. E isso não vem de vós, é dom de Deus! Não vem das obras, que ninguém pode gloriar-se. Pois foi Deus que nos fez, criando-nos no Cristo Jesus, em vista das boas obras que preparou de antemão, para que nós as pratiquemos" (Ef 2, 8-10).


Se você quiser aprofundar mais sobre a Fé em Paulo, procure no livro "Chave Bíblica" da Sociedade Bíblica do Brasil, na palavra "Fé". Nele você encontrará 89 citações de nove cartas do grande apóstolo, expressando seus pensamentos sobre a Fé.

(Pe. Paulo Lisbôa, SJ)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O Ano da Fé - 2012-2013

 No dia 11 de outubro de 2012 começou o Ano da Fé, convocado pelo Papa Bento XVI. Mas de que se trata? O que deseja o Santo Padre? O que se pode fazer?


1. O que é o Ano da Fé?
O Ano da Fé "é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo" (Porta Fidei, 6).

2. Quando se iniciou e quando termina? E o por que dessas datas?
O Ano da Fé começou no dia 11 de Outubro de 2012 e acabará no dia 24 de Novembro de 2013.  O Papa escolheu o dia 11 de Outubro porque neste dia ocorreram dois aniversários importantes: o 50° da abertura do Concílio Vaticano II e o 20° da promulgação do Catecismo da Igreja Católica. E o dia 24 de novembro é o dia da solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.

3. Por que é que o Papa convocou este ano?
"Enquanto que no passado era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas". Por isso, o Papa convida para uma "autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo". O objetivo principal deste ano é que cada cristão "possa redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo".

4. Quais meios assinalou o Santo Padre?

Como expos no Motu Proprio "Porta Fidei": Intensificar a celebração da fé na liturgia, especialmente na Eucaristia; dar testemunho da própria fé; e redescobrir os conteúdos da própria fé, expostos principalmente no Catecismo.

5. Onde terá lugar?

Como disse Bento XVI, o alcance será universal. "Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente a profissão do Credo".

Aí se propõe, por exemplo:
- Encorajar as peregrinações dos fiéis à Sede de Pedro;
- Organizar peregrinações, celebrações e reuniões nos principais Santuários.
- Realizar simpósios, congressos e reuniões que favoreçam o conhecimento dos conteúdos da doutrina da Igreja Católica e mantenham aberto o diálogo entre fé e razão.
- Ler ou reler os principais documentos do Concílio Vaticano II.
- Acolher com maior atenção as homilias, catequeses, discursos e outras intervenções do Santo Padre.
- Promover transmissões televisivas ou radiofônicas, filmes e publicações sobre o tema da fé.
- Dar a conhecer os santos de cada região, autênticos testemunhos de fé.
- Fomentar o apreço pelo patrimônio artístico religioso.
- Preparar e divulgar material de caráter apologético para ajudar os fiéis a resolver as suas dúvidas.
- Eventos catequéticos para jovens que transmitam a beleza da fé.
- Aproximar-se com maior fé e frequência do sacramento da Penitência.
- Ler e divulgar o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica através de grupos de leituras.

6. Um gesto concreto a pedido do Papa:
Recitar todos os dias a profissão de fé do povo de Deus, que é o Credo

Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, / criador do céu e da Terra / e em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor; / que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; / nasceu da Virgem Maria; / padeceu sob Pôncio Pilatos; / foi crucificado, morto e sepultado; / desceu à mansão dos mortos; / ressuscitou ao terceiro dia; / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no Espírito Santo, / na Santa Igreja Católica, / na comunhão dos Santos, / na remissão dos Pecados, / na ressurreição da carne, / na vida eterna. / Amém!

7. Documentos:


Explicação do Logo
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domingo, 15 de abril de 2012

Domingo da Misericórdia Divina

2º Domingo da Páscoa ou Domingo da Misericórdia Divina

Neste dia comemoramos o Domingo da Misericórdia ou 2º Domingo da Páscoa ou Domingo da Oitava da Páscoa. É também chamado de Domingo de Oitava da Páscoa, porque a Páscoa é comemorada durante oito dias como se fosse um dia só, tamanha é a alegria da Igreja pela ressurreição do Senhor.



“No dia 22 de fevereiro de 1931, Ir. Maria Faustina Kowalska, apóstola e mensageira da Misericórdia Divina, recebeu o seguinte pedido de Jesus:
” Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós” (Diário, 47).
Quero que essa Imagem (…) seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse Domingo deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 49).

O conteúdo desta Imagem está intimamente ligado à Liturgia do segundo Domingo da Páscoa. Com efeito, o Evangelho desse Domingo narra a aparição de Jesus ressuscitado no Cenáculo e a instituição do Sacramento da Reconciliação (cf. Jo 20, 19-29). Esta união está ainda sublinhada pela Novena, com o Terço da Misericórdia Divina, começando na Sexta-Feira Santa.

A Imagem representa Jesus Ressuscitado trazendo a nós a paz pela remissão dos pecados, pelo preço da Sua Paixão e Morte na Cruz. Os raios do Sangue e da Água que brotam do Coração (invisível na Imagem), transpassado por uma lança, e as cicatrizes das chagas da crucifixão relembram os acontecimentos da Sexta-Feira Santa (Jo 19, 17-18. 33-37). A Imagem de Jesus Misericordioso une, então, estes dois acontecimentos evangélicos que mais plenamente falam sobre o amor de Deus para com o ser humano.

Essa Imagem, além de apresentar a Misericórdia Divina, constitui também um sinal para recordar o dever cristão da confiança em Deus misericordioso e de um amor concreto ao próximo.

Com providencial solicitude pastoral, acolhendo o desejo de fiéis do mundo inteiro de exaltar a Misericórdia Divina, e movido pela ternura do Pai das Misericórdias, o Santo Padre, o Papa João Paulo II estabeleceu que no Missal Romano, depois do título “Segundo Domingo da Páscoa”, fosse acrescentado “ou da Misericórdia Divina”.

O Santo Padre estabeleceu ainda que o Domingo da Misericórdia Divina seja enriquecido com a Indulgência plenária nas habituais condições (confissão sacramental, comunhão eucarística e orações segundo a intenção do Sumo Pontífice), concedendo ao fiel que, no segundo Domingo da Páscoa, ou seja, da “Misericórdia Divina”, em qualquer igreja ou oratório, livre de todo pecado, também venial, participe nas práticas de piedade em honra da Misericórdia Divina, ou pelo menos recite, na presença do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou guardado no Tabernáculo, o Pai nosso e o Credo, juntamente com uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso (por exemplo: Ó Jesus Misericordioso, eu confio em vós”).

Concede-se a Indulgência parcial ao fiel que, pelo menos com o coração contrito, eleve ao Senhor Jesus Misericordioso uma das invocações piedosas legitimamente aprovadas (Decreto “Misericors et miserator”, 5 de maio de 2000).

Doravante a celebração do “Domingo da Misericórdia Divina” terá a finalidade de inculcar no coração dos fiéis a confiança total na Misericórdia Divina.

Cristo encarna e personifica a Misericórdia Divina, pois a Encarnação do Verbo não é somente obra da caridade de Deus (cf. Jo 3, 16), mas também revelação máxima da Misericórdia Divina feita pessoa (cf. DM, 2).

O essencial do culto da Misericórdia de Deus consiste na atitude cristã de total confiança em Deus e no amor efetivo ao próximo. Mais do que muitas palavras devemos cultivar uma confiança inabalável em Deus misericordioso e tornar-nos cada vez mais misericordiosos e solidários, sobretudo para com os mais desprotegidos…

Se o amor é a essência e a natureza de Deus, também nós, imagens tão semelhantes de Deus, somos chamados a nos tornar misericordiosos como o Pai é misericordioso (cf. Lc 6, 36).

Por isso, a Misericórdia é a bem-aventurança do discípulo e discípula de Jesus: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5, 7)

Fonte: site "Canto da Paz"

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O Sinal da Cruz

“Todos os batizados são cristãos.”


Os cristãos tem um sinal que os distingue das pessoas que não o são. É o Sinal da Cruz. Sinal quer dizer distintivo; assim como uma pessoa traz no seu peito um distintivo indicando que pertence àquela sociedade, também os cristãos tem um sinal que os distingue das demais pessoas.

Antes de Nosso Senhor, a vista de uma cruz excitava sentimentos de horror e lembrança de criminosos e suplícios horrendos.

Hoje, vendo uma cruz, pensamos em Jesus, na Redenção realizada com tanto amor. Ela ocupa na Igreja lugar de honra, impera sobre os edifícios religiosos, brilha como joia no diadema dos reis e nos cemitérios recorda a doce esperança cristã.

Os cristãos desde a origem da nossa religião fizeram uso deste sinal; ele é para os católicos mais ou menos o que vem a ser a farda para os servidores da Pátria.

A forma exterior deste sinal indica o mistério da Redenção, que foi realizado na Cruz. As palavras: “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, indicam o mistério da Santíssima Trindade”


Fonte: Mons. João Alexandre Loschi, Catecismo Rural, Edições Paulinas, 2ª Edição, maio 59
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quarta-feira, 11 de maio de 2011

As ovelhas e o seu pastor


No próximo domingo, 15 de maio, a liturgia nos apresenta Jesus como o Bom Pastor. Todos nós já estamos acostumados com essa maneira de chamar a Nosso Senhor, porém às vezes nos esquecemos da beleza desse "apelido". Para relembrar e aprofundar o sentido de chamar a Jesus de Bom Pastor é preciso prestar atenção às leituras dessa Missa. Aqui vamos oferecer algumas coisas para pensar...

Quando penso na figura de um pastor, me lembro de uma amiga que me contou que seu avô brigava e deixava de castigo qualquer cabra que fazia uma coisa errada, como se a cabra fosse gente.

Hoje em dia, estamos tão acostumados com a vida na cidade que a figura de um pastor está muito distante. Podemos até ter gatos ou cachorros, mas ovelhas e cabras...

Na verdade, o trabalho de um pastor é muito duro. Ele passa bastante tempo junto com sua criação, cuida das doenças, se preocupa em encontrar o melhor lugar para que os animais pastem... Ele conhece muito bem todos estes: a relação é tão próxima que ele dá nome, conversa e briga com eles.

Entre todos os tipos de criação, as ovelhas são especiais. Ainda que muitos saibam que a lã vem de ovelhas, creio que poucas pessoas já viram uma ovelha de pertinho.

Lembro-me de uma vez em que estava caminhando em uma estrada de terra e vi umas ovelhas. Como queria chegar perto, fui em direção a elas, mas elas sairam correndo e foram direto para onde o pastor estava e ficaram todas ao redor dele. Elas são animais mansos e que pouco sabem se defender sozinhos: a qualquer sinal de perigo fogem para perto do seu pastor. São também animais fieis, pois seguem o pastor por onde ele for.

Essa é a situação que aparece na leitura do Evangelho desse domingo: um pastor que conhece e vive para suas ovelhas; e ovelhas que conhecem e confiam no seu pastor.

Quando um pastor chama suas ovelhas, elas vêm, mas quando um estranho as chama, elas fogem. Na verdade, o pastor sempre busca dar o que há de melhor para suas ovelhas e elas sabem disso, por isso vão com ele. Tudo está ligado com a relação de confiança e proximidade entre ovelhas e pastor.

Pois bem, Jesus é chamado aqui de Pastor, e toda a Igreja é chamada de ovelhas. Isso quer dizer que nossa relação com Jesus deve ser de confiança: o seguimento dele é o que há de melhor para cada um de nós. Assim, chamar a Jesus de Bom Pastor é dizer que se confia n'Ele e que se deixa conduzir por Ele, sem reclamação, sem reservas.

Assim, devemos aproveitar essa celebração para nos perguntar como está a nossa confiança em Deus. Seria bom também perguntar como estou vivendo aquilo que Jesus nos ensina: perdoar, ajudar aos que necessitam...? Será que estou me deixando conduzir pelos caminhos de Jesus?

(André Bressane de Oliveira)


Fonte: Revista Mensageiro do Coração de Jesus - vol 117 - nº 1290 - maio 2011

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domingo, 5 de dezembro de 2010

Tríplice dimensão

Textos da missa do 2º domingo do Advento de 2010 - Ano A:

1ª Leitura: Is 11, 1-10


2ª Leitura: Rm 15, 4-9


Evangelho: Mt 3, 1-12

Os textos deste domingo nos revelam que a vinda do Menino é marcada por uma tríplice dimensão:
- A plenitude do Espírito para julgamento em favor dos pobres e desamparados;
- A atitude radical contra os violentos injustos;
- A instauração da Paz.

Tanto João Batista quanto Maria sabem que a manifestação plena do Emmanuel irromperá, como julgamento, para a salvação do mundo. Ele vem para provocar uma decisão radical: "O machado já está na raiz das árvores" (Mt 3, 10) e seu profeta não vacila em confrontar os poderosos: "Raça de cobras venenosas, quem vos ensinou a fugir da ira que vai chegar. Produzi frutos que provêm a vossa conversão" (Mt 3, 7-8).

A comunidade eclesial deve ser capaz de reconhecer os gestos, os sinais e os símbolos proféticos que surgem no mundo todo em favor da paz e da solidariedade. João Batista e Jesus enfrentaram os líderes políticos e religiosos, exerceram sua denúncia profética, foram proscristos, assassinados e o Senhor os tornou o centro vital para os desígnios de Deus.

O Papa Bento XVI enfatiza: "É necessário e urgente voltar a propor o exemplo dos mártires cristãos, quer da antiguidade quer dos nossos dias, em cuja vida e testemunho, levados até a efusão do sangue, se manifesta de modo supremo o amor de Deus".

Neste tempo de advento, devemos buscar o centro das nossas vidas para que possamos abandonar, de uma vez por todas, a esterelidade do ser-para-si e caminharmos para a fecundidade do viver-para-o-outro. Os gestos proféticos nos arrancam da mediocridade e atualizam as promessas do Senhor: "Libertará o indigente que suplica e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. Terá pena do indigente e do infeliz e a vida dos humildes salvará".

(Pe. Paulo Botas - Catequese Bíblico-Missionária - Deus Conosco - Ano XL, nº57)
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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Setembro: Mês da Bíblia


Que bom seria se a Bíblia não fosse apenas o livro mais vendido do mundo, mas nosso constante livro de cabeceira.

Nada mais salutar e confortador que uma página bíblica diária para alimentar um peregrino cristão em sua caminhada cotidiana.

Bíblia é luz nas trevas, arrimo dos nossos passos, seta de estrada apontando rumos, o próprio Deus que nos fala mensagens de paz, de misericórdia, de vida e libertação.

Que tal introduzi-la no seu cotidiano?

Faça essa experiência, vai valer a pena!.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A 12ª promessa


Nunca é tarde demais recordar a 12ª promessa: "Eu te prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que meu amor onipotente concederá a todos os que comungarem, durante nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas, a graça da penitência final: não hão de morrer no meu desagrado, nem sem receber os sacramentos, servindo-lhes meu Coração de asilo seguro naquela última hora".

Percebe-se que muitas pessoas não dão a mínima para a necessidade de perseverar no bem. Perderam todo o receio da Justiça Divina.

Um partido defende que, considerando a bondade de Deus, todos já estamos salvos, independente das nossas atitudes e decisões.

Outro partido não crê mais no Justo Juiz: Deus é um absoluto a que chegamos purificando a nós mesmos, enfrentando as reencarnações etc.

Um terceiro partido não leva Deus a sério e até nega sua existência redondamente.

A Grande Promessa nos lembra que é melhor sermos humildes e pedir a graça de perseverar até o fim, conforme nos ensina São Paulo: "Não sabeis que, nas corridas no estádio, todos correm, mas só um recebe o prêmio? Correi para conseguir o prêmio". (1Cor 9, 24)

(Pe. Paiva)