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quarta-feira, 16 de julho de 2025

Nossa Senhora do Carmo

~  16 de Julho  ~
Dia de Nossa Senhora do Carmo, Virgem do Escapulário



Os primeiros monges

Alguns monges, no final do século XII depois de Cristo (mais de dois mil anos depois da vida do profeta Elias), decidiram formar uma comunidade no Monte Carmelo. O Monte Carmelo é conhecidíssimo pela sua beleza, o nome significa “jardim”. Esses monges eram cavaleiros cruzados, que cansados da violência e injustiça daquelas guerras para conquistar a Terra Santa das mãos dos mouros, ali se refugiaram, sedentos de uma vida mais autenticamente evangélica.

Atraídos ao Monte Carmelo, pela fama e tradição do profeta Elias, ali fundaram uma capela e em torno dela construíram seus quartos. Isto foi por volta de 1155. Dedicaram-se a uma vida de penitência e reparação pelos abusos dos cruzados; exercitaram-se na prática da oração e união com Deus e a trabalhos manuais. Escolheram Elias como Pai Espiritual e exemplo de vida monástica de oração e testemunho Profético em meio a um mundo dominado pelas injustiças.


Consagrados a Maria

Dedicaram uma capelinha a Virgem Maria e, sob sua proteção, imitavam suas virtudes. Chamaram Maria de “Senhora” do lugar, segundo os costumes feudais, e renderam a ela serviço de dedicada doação dos primeiros carmelitas. Os peregrinos e cruzados que os visitaram começaram a chamá-los Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.


O reconhecimento

Mais ou menos no ano de 1209, os irmãos decidiram formalizar a sua vida, pedindo uma Regra de vida ao bispo Alberto, patriarca de Jerusalém. Ele lhes escreveu uma regra muito simples. Com o tempo, quando já na Europa, viajaram a Roma para apresentar ao Papa o pedido de aprovação da nova Ordem.

No ano de 1226, o Papa Honório III concedeu a aprovação à Ordem. Com esta aprovação, os irmãos viveram com o ideal de se unirem continuamente ao Senhor, a toda e em cada obra, a exemplo de Elias, seu Pai Espiritual, e de sua Mãe e protetora, a Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe do Carmelo.


Divisão e perseguição

No ano de 1235, os mouros fizeram uma perseguição contra os cristãos, e por isso os carmelitas dividiram-se em dois grupos: um que permaneceu no Monte Carmelo – os monges foram massacrados e o mosteiro incendiado; o segundo grupo refugiou-se na Sicília, Creta, Itália e, finalmente, na Inglaterra, no ano de 1238.


São Simão e o Escapulário


Na Inglaterra, os irmãos fundaram um mosteiro em Aylesford e iniciaram um novo tempo. Lá, viveram por parte de um grupo a rejeição da Ordem. Imitando o exemplo dos primeiros Irmãos, o Prior Geral dos Carmelitas, São Simão Stock, recorreu à oração.

Diz a tradição: na noite do dia 16 de julho de 1251, Simão dirigiu-se a Virgem Maria e pediu-lhe o “privilégio feudal”, a proteção da “Senhora” sobre seus vassalos em tempos de perseguição e dificuldades. Neste momento, rezou esta famosa oração: “Flor do Carmelo, vide florida. Esplendor do Céu. Virgem Mãe incomparável. Doce Mãe, mas sempre Virgem, Sede propícia aos carmelitas, Ó Estrela do Mar”. Logo, apareceu-lhe a própria Virgem Maria rodeada de anjos. Entregou-lhe o Escapulário que tinha em suas mãos e disse-lhe: “Recebe, meu filho muita amado, este Escapulário de tua Ordem, sinal de meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas: quem com ele morrer, não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e de amor eterno”.

Depois disso, Simão chamou todos os frades e explicou o que havia acontecido. Acrescentaram o Escapulário ao hábito e começaram a cantar esta maravilhosa aventura da Virgem Maria para ajudar os carmelitas. Depois, adaptou-se o Escapulário grande a uma forma menor para o povo, e muitos começaram a usá-lo, como sinal de amor a Virgem Maria e símbolo de vida cristã fixa em Deus.



Pedido em Fátima

No dia 13 de outubro de 1917, na última aparição de suas aparições na Cova da Iria, em Fátima, a Virgem Maria uniu três devoções marianas: a espiritualidade do Escapulário; oração do Santo Rosário; e a consagração ao seu Imaculado Coração. Logo depois da aparição, os três pastorinhos de Fátima tiveram visões. Na primeira delas, ao lado de São José, apareceu Nossa Senhora do Rosário, com o Menino Jesus ao colo. Em seguida, surgiu como Nossa Senhora das Dores, junto com seu Filho, o Homem das dores (cf. Is 53, 3), que passava por grandes sofrimentos.

Na terceira e última visão, “gloriosa, coroada como Rainha do Céu e da Terra, a Santíssima Virgem apareceu como Nossa Senhora do Carmo, tendo o Escapulário à mão”. No ano de 1950, perguntaram à Irmã Lúcia o motivo da Virgem do Carmo aparecer com o Escapulário nas mãos. Em resposta, ela disse: “É que Nossa Senhora quer que todos usem o Escapulário”. Pouco tempo depois, no dia 11 de fevereiro de 1950, o Santo Padre, Papa Pio XII, providencialmente convidou toda a Igreja Universal a “’colocar, em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário, que está ao alcance de todos’; entendido como veste mariana, esse é de fato um ótimo símbolo da proteção da Mãe celeste”.


A minha oração

“Ó Virgem do Carmo, Virgem do Escapulário,
livrai-nos de todo mal, de toda a doença maligna
e das perseguições do inimigo.
Assim como ajudai-nos a viver intimamente
unidos a ti e ao teu filho Jesus.
Amém!”

Nossa Senhor do Carmo,
rogai por nós!


segunda-feira, 9 de junho de 2025

Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja


A memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, recorda-nos que a maternidade divina de Maria se estende, por desejo de Jesus, à maternidade humana, ou seja, à própria Igreja, mediante um ato de consagração.

Em 2018, o Papa Francisco introduziu a celebração desta memória na segunda-feira, após a solenidade de Pentecostes, dia em que a Igreja nasceu.

Este título dado a Maria não é novo. Em 1980, São João Paulo II convidou os fiéis a venerar Maria como Mãe da Igreja. Antes dele, em 1964, São Paulo VI, na conclusão da terceira sessão do Concílio Vaticano II, declarou que a Virgem é “Mãe da Igreja”. Mais tarde, em 1975, a Santa Sé propôs a celebração de uma Missa votiva em honra da Mãe da Igreja, mas, não entrou no calendário litúrgico. Além dessas datas, não podemos esquecer quanto o título de Maria, Mãe da Igreja, esteve presente na sensibilidade de Santo Agostinho e São Leão Magno; de Bento XV e Leão XIII, até nossos dias, quando, em 11 de fevereiro de 2018, por ocasião do 160º aniversário da primeira aparição da Virgem em Lourdes, o Papa Francisco tornou obrigatória a memória da Virgem Maria, Mãe da Igreja.

“Estavam de pé, junto à cruz de Jesus, sua Mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua Mãe e, perto dela, o discípulo que amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho”. Depois, disse ao discípulo: “Eis aí tua Mãe”. Desde então, o discípulo a acolheu em sua casa” (Jo 19,25-27).

Aos pés da Cruz

Maria “estava” aos pés da Cruz de Jesus. “Estava” é um verbo que indica presença, continuidade, modo de participar. Ao contrário dos discípulos, Maria acompanhou seu Filho Jesus ao longo da Via Sacra. Maria enfrentou aquele momento com grande dignidade, sem nunca fugir dos acontecimentos da vida. Ela estava ali. Por isso, ”Jesus confiou o discípulo amado à sua Mãe” e vice-versa. 

Novo “eis-me aqui” de Maria

Maria é convidada por seu Filho a dizer um novo “Eis-me aqui”, um novo “sim” mais consciente e maduro. Por meio do seu estar “aos pés da Cruz“, amadureceu sua experiência de fé e maternidade, que a tornou capaz de ir mais além. No fundo, desde o início, o coração de Maria foi repleto de interrogativos: “Qual o sentido daquela saudação” (Lc 1,29). Até diante de Simeão, surgiram questões: “Eis que este Menino está destinado a ser causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2, 34-35). Maria e José “estavam admirados das coisas que diziam dele” (Lc 2, 33). A expressão “Eis-me aqui” de Maria não foi dita uma vez por todas, mas cresceu e amadureceu com os acontecimentos da vida, inclusive os da “Cruz”, sob a qual ela “estava”. Daí, com esta fidelidade reforçada, Maria recebeu uma nova missão, uma espécie de “suplemento” de maternidade, a ponto de se tornar “Mãe da Igreja”. Mãe, porque nos regenera na graça, desde que aprendamos a crescer na “estatura de Cristo” (cf. Ef 4, 7-13).

Vida cristã ancorada no mistério da Cruz

A festa de Maria, Mãe da Igreja, “ajudará a recordarmos que a vida cristã, para crescer, deve estar ancorada no mistério da Cruz, na oferta de Cristo, na Virgem dolorosa, Mãe do Redentor e dos redimidos», explica o Decreto. Como Maria soube “ficar” aos pés da Cruz, sem evitar ou fugir do esforço de compreender e sofrer, assim, como Mãe, soube “estar” ao lado de cada um daqueles que o Filho tornou seus filhos. Isso nos leva a invocá-la como “Mãe da Igreja”:

Oração do Papa Francisco

Ajudai, ó Mãe, a nossa fé. Abri o nosso ouvido à Palavra, para reconhecermos a voz de Deus e a sua chamada. Despertai em nós o desejo de seguir os seus passos, saindo da nossa terra e acolhendo a sua promessa. Ajudai-nos a deixar-nos tocar pelo seu amor, para podermos tocá-Lo com a fé. Ajudai-nos a confiar-nos plenamente a Ele, a crer no seu amor, sobretudo nos momentos de tribulação e cruz, quando a nossa fé é chamada a amadurecer. Semeai, na nossa fé, a alegria do Ressuscitado. Recordai-nos que quem crê nunca está sozinho. Ensinai-nos a ver com os olhos de Jesus, para que Ele seja luz no nosso caminho. E que esta luz da fé cresça sempre em nós até chegar aquele dia sem ocaso que é o próprio Cristo, vosso Filho, nosso Senhor. (Papa Francisco, “Lumen Fidei”)
Fonte: vaticannews.va

domingo, 8 de junho de 2025

A Sequência de Pentecostes

 

A Sequência é um gênero de texto litúrgico, cujo nome deriva do fato de ser cantada ou recitada após a aclamação, como um prolongamento do Aleluia.

A sequência de Pentecostes é uma das cinco atualmente em uso no Rito Romano, sendo também conhecida por sua invocação inicial: Veni Sancte Spiritus.

Assim como os hinos, lembramos aqui do Glória e do Santo, as Sequências não podem ter o seu texto alterado, suprimido ou prolongado.

Quanto a autoria da Sequência de Pentecostes, esta é atribuída a Stephen Langton, chanceler da Universidade de Paris e Arcebispo de Canterbury.

Sequência de Pentecostes

  • Espírito de Deus, enviai dos céus um raio de luz!
  • Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons.
  • Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde!
  • No labor, descanso, na aflição, remanso, no calor, aragem.
  • Enchei, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós!
  • Sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele.
  • Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente.
  • Dobrai o que é duro, guiai no escuro, o frio aquecei.
  • Dai à Vossa Igreja, que espera e deseja, Vossos sete dons.
  • Daí em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna. Amém!

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Oração de Ofertório


Senhor,
o tempo é infinito em Tuas mãos.
E minha vida é curta demais para ser desperdiçada.
Que meus ofertórios, na liturgia do cotidiano,
tenham sempre alguma oferenda,
braçadas de ternura e muito amor,
como os ofertórios de Maria Santíssima,
que guardava tudo, tudo, no silêncio de seu coração
profundamente acolhedor, dócil e maternal.
Amém!
 

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Natividade de São João Batista

24 de junho - Dia de São João Batista


"Depois de mim vem aquele que é mais forte do que eu.
Eu nem sou digno de, abaixando-me,
desatar as correias de suas sandálias.
Eu vos batizei com água,
Ele vos batizará com o Espírito Santo."
                                 (São João Batista)


“A Igreja celebra o nascimento de João como um acontecimento sagrado. Dentre os nossos antepassados, não há nenhum cujo nascimento seja celebrado solenemente”, explicou o bispo santo Agostinho (354-430) em seus sermões nos primeiros séculos do cristianismo, sobre a natividade de São João Batista.

“João apareceu, pois, como ponto de encontro entre os dois Testamentos, o antigo e o novo. O próprio Senhor o chama de limite quando diz: A lei e os profetas até João Batista”, acrescentou o santo doutor da Igreja.
  

Oração a São João Batista

São João Batista, voz que clama no deserto: “Endireitai os caminhos do Senhor… fazei penitência, porque no meio de vós está quem vós não conheceis e do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias”, ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas para que eu me torne digno do perdão daquele que vós anunciastes com estas palavras: “Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo”.
São João, pregador da penitência, rogai por nós.
São João, precursor do Messias, rogai por nós.
São João, alegria do povo, rogai por nós.

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Prece da Gratidão

Senhor,
no corre-corre da vida diária,
esquecemo-nos tantas vezes de agradecer.

Diariamente operas maravilhas
de amor e bondade em nossas vidas,
em nossos corações.

Obrigado(a), Senhor,
por todas as bênçãos e graças que já recebi
ao longo da caminhada.

Obrigado(a) por todos aqueles que entraram 
na minha história pessoal,
ajudando-me a crescer,
a ser mais gente:
meus pais, meus familiares,
colegas, amigos e benfeitores.

Perdoa, Senhor,
minhas fragilidades, meu egoísmo.

Que eu seja mais generoso,
mais fraternal.

E ajuda-me, Senhor,
a rezar diariamente
o ofertório da gratidão,
na liturgia da minha existência.
Amém!
(Pe. Roque Schneider, SJ)


domingo, 17 de abril de 2022

Páscoa em família

A Páscoa é amor, fraternidade e união.

Cristo foi crucificado e ressuscitou.
Ele é o nosso Salvador, nos deu a vida eterna.

Ele fez isso também para nos ensinar
que devemos nos desfazer dos nossos defeitos
e ressuscitar as virtudes existentes
em nossos corações.

O meu desejo é que este domingo
seja muito feliz e abençoado!

Que nossa família possa continuar
tendo essa amizade tão especial
e que estejamos sempre unidos
no amor de Cristo Jesus!

Que esta seja a verdadeira Páscoa de Jesus
em nossas vidas!



domingo, 30 de maio de 2021

Solenidade da Santíssima Trindade

Foi Cristo mesmo que nos revelou o mistério da Santíssima Trindade, mistério de comunhão e de amor.
Hoje somos chamados não para decifrar o mistério da Trindade Santa, mas sim para contemplar o Deus que é amor eterno, que é comunidade, que é Comunhão.

Jesus nos convida a penetrar nesse mistério de amor, para que sejamos vida e comunhão no mundo.

O amor é a totalidade e, por isso, vamos ao Pai por meio do Cristo e no Espírito.


" Porque sois filhos,
Deus enviou aos nossos corações
o Espírito do seu Filho,
que clama: Abba, Pai! "

Oremos:
Trindade Santa, fonte de eterno amor, olhai para nós com vossa compaixão, socorrei-nos com vossa bondade e ajudai-nos a alcançar a paz e a vida plena. Amém!



sábado, 1 de maio de 2021

Oração do Ângelus

 - O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
- E ela concebeu do Espírito Santo.

Ave Maria...

- Eis aqui a Serva do Senhor.
- Faça-se em mim segundo a vossa palavra.

Ave Maria...

- E o Verbo se fez carne.
- E habitou entre nós.

Ave Maria...

- Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
- para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Oremos:
Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo, pela mensagem do Anjo, a encarnação do Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição pela intercessão da Virgem Maria. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém!


- Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
- Como era no princípio, agora e para sempre. Amém!

domingo, 21 de abril de 2019

Oração para o almoço de Páscoa

 
Que nesta Páscoa do Senhor,
também nós possamos renascer
para o amor verdadeiro
que transforma nossas vidas
e nos traz a real felicidade.

A salvação que Jesus nos deu
através de sua morte e ressurreição
nos enche de alegria
e nos dá a vida eterna.

Que nossa família permaneça sempre unida
e que Jesus esteja sempre presente
em nossos corações.

Abençoa Senhor nossa refeição
e nos dê a Sua paz.
Amém!

.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Oração de Cura e Libertação

 
Senhor Jesus Cristo, com o Teu poder expulse de mim e da minha família toda a influência maligna, todo o mal. Pelo poder do Teu sangue, Jesus, quebre toda a corrente de maldição feita contra mim e contra meus familiares. Pelo poder de Teu sangue redentor, quebre toda maldição hereditária e todo o mal feito em nosso passado.

Senhor Jesus Cristo, creio no Teu poder e no Teu amor por mim e pela minha. Tu és o Senhor da minha vida. Quebre, Senhor Jesus, todas as algemas do mal; afaste do meu coração e da minha mente todo pensamento negativo, toda perturbação satânica, todas as visualizações erradas. Afaste da minha família, Senhor, todo e qualquer espírito maligno.

Declaro que Jesus Cristo é o Senhor da minha vida, da minha história e da minha família. Jesus, o Senhor é nosso Deus e Salvador. Afaste da minha família, da nossa casa, dos nossos projetos, das nossas vidas, todo mal, toda traição, todo mal-estar; peço-vos que toda maldição feita contra nós seja quebrada agora, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. que Teu sangue caia  sobre nós agora, nos lave, nos liberte, nos purifique, nos encha com o Santo Espírito e nos dê uma vida nova para que sigamos somente a Ti, nosso Senhor Jesus Cristo.

Eu creio em Ti, Senhor Jesus, mas aumenta a minha fé.

Eu quero Te seguir mesmo que surjam dificuldades, porque eu sei que o Senhor é vencedor, e contigo eu também sou vencedor(a).

Amém! Obrigado(a), Jesus, meu Senhor e meu Deus!

(Ir. Luiza Tecilla)

domingo, 25 de novembro de 2018

Solenidade de Cristo Rei

O Cordeiro que foi imolado
é digno de receber o poder,
a divindade, a sabedoria,
a força e a honra.
A Ele glória e poder
através dos séculos.


Nesta solenidade de Cristo Rei e na conclusão do Ano Nacional do Laicato, elevamos nossa súplica ao Pai Celeste a fim de que sejamos fieis anunciadores de Seu Reino.

Pedimos por todos os ministros da Igreja e todos os fieis para que diante de tantos tormentos e acusações se mantenham fieis ao Papa Francisco a fim de que tendo um só pastor e sendo um só rebanho demos provas de que realmente compreendemos as palavras de Jesus: "o meu reino não é deste mundo", e ao fazer a opção pelo Reino de Jesus renegamos todas as formas de exclusão, preconceito, busca de poder e status, buscando sempre fazer-nos "servos de todos" como nosso Mestre e Senhor.
Que saibamos ser "sal da terra e luz do mundo" a fim de que vivendo a fé no cotidiano, no trabalho de cada dia, nas tarefas mais humildes, no voluntariado, cuja vida está escondida em Deus, "sejamos o perfume de Cristo, o fermento do Reino e a glória do Evangelho" (Doc. 105, 35).
Amém!
.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Santa Edwiges - 16 de outubro

 
Santa Edwiges nasceu em berço de ouro, mas se tornou amiga dos pobres e dos endividados. Mãe de seis filhos, ela conheceu a vida de casada, de mãe e de religiosa. Foi canonizada apenas 24 anos após sua morte, tamanha foi a marca que ela deixou em seu tempo.
Nascida em 1174 na Alemanha, filha de um duque e de uma duquesa, ela recebeu educação esmerada e sólida formação cristã. Casou-se aos 12 anos com o príncipe de uma região da Polônia e cuidou da formação religiosa do marido e dos filhos. De seus seis filhos, dois morreram precocemente.
Quando se casou, Edwiges recebeu uma fortuna como dote, mas não usou o dinheiro para si. Ela começou a ajudar os pobres e endividados, dando um novo destino a vidas que não tinham mais esperança.

A imagem de Santa Edwiges tem vários símbolos importantes que ajudam a contar sua história. Vamos conhece-los:

O hábito religioso de Santa Edwiges

Santa Edwiges é representada vestindo um hábito religioso. Isso acontece porque quando ficou viúva e seus filhos criados, ela entrou para o Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, e passou a viver a vida religiosa. Porém, mesmo estando no mosteiro, ela não deixou de ajudar os pobres e endividados, usando ainda o dinheiro de seu dote. A caridade foi a grande marca desta santa. Por causa de sua caridade, muitos foram libertados da prisão tendo suas dívidas pagas pela santa.

A coroa na mão de Santa Edwiges

A coroa na mão de Santa Edwiges tem dois significados: Primeiramente, simboliza sua origem nobre e rica. Edwiges nasceu numa família extremamente rica e nobre, mas isso não a fez distanciar-se dos pobres e necessitados. Pelo contrário, ela se tornou o anjo protetor deles. O segundo significado da cora é seu casamento com um príncipe, o que fez dela uma princesa. Uma princesa dona de um dote milionário, que foi usado para o bem dos pobres e endividados. Naquele tempo, os endividados iam para a prisão e suas famílias caiam na miséria. Quando Santa Edwiges saudava uma dívida, ela não só libertava um pai de família da prisão, mas reconstruia uma família, resgatava sua dignidade e a retirava da miséria. A coroa na mão de Santa Edwiges representa a fortuna e o dinheiro usados a serviço do Reino de Deus, para o bem do próximo. É o símbolo da riqueza abençoada por Deus.

O livro na mão de Santa Edwiges

O livro na mão de Santa Edwiges representa sua formação religiosa e a formação religiosa que ela transmitiu a seu marido e seus filhos. E a coroa de Santa Edwiges estando sobre o livro significa que a riqueza de Santa Edwiges estava apoiada e fundada sobre a fé, a caridade ensinada na Bíblia e os mandamentos de Deus. Quando a riqueza é apoiada na fé e na obediência à Palavra de Deus, ela se transforma num bem para muita gente. Esse é o testemunho de Santa Edwiges.

Santa Edwiges – Oração

Ó Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres,
a ajuda dos desvalidos e o Socorro dos Endividados,
e no Céu agora desfrutais do eterno prêmio
da caridade que em vida praticastes,
suplicante te peço que sejais a minha advogada,
para que eu obtenha de Deus
o auxílio de que urgentemente preciso:
(fazer o pedido).
Alcançai-me também a suprema graça da salvação eterna.
Santa Edwiges, rogai por nós.
Amém.

Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e Glória ao Pai.