sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Jesus ouve a nossa oração


A oração dirigida a Jesus é ouvida por Ele já durante seu ministério, por meios dos sinais que antecipam o poder de sua Morte e Ressurreição: Jesus ouve a oração de fé, expressa em palavras (o leproso, Jairo, a Cananéia, o bom ladrão), ou em silêncio (os carregadores do paralítico, a hemorroíssa que lhe toca as vestes, as lágrimas e o perfume da pecadora).

Quer na cura das enfermidades, quer na remissão dos pecados, Jesus responde sempre à oração que implora com fé: "Vai em paz, tua fé te salvou!"

Santo Agostinho resume as três dimensões da oração de Jesus: "Ele ora por nós como nosso sacerdote, ora em nós como nossa cabeça, e a Ele sobe nossa oração como ao nosso Deus".

Deus sempre ouve as nossas orações? Jesus disse: "Tudo o que pedirdes com fé, na oração, vós o alcançareis" (Mt 21, 22). No entanto essa afirmação parece um tanto inadequada, visto que nem tudo o que se pede a Deus, Ele concede. Mas, diante da oração, Deus sempre diz sim. Algumas vezes Ele diz: "Sim, já!" E a graça acontece logo. Outras vezes, diz: "Sim, mas não agora! Vou lhe dar no tempo certo".  Em outra oportunidade, diz: "Sim, mas não o que você pede! Vou lhe dar algo melhor, porque o que você está pedindo não é bom, vai te prejudicar". Deus concede aquilo que é necessário para a pessoa, talvez não exatamente o que ela está pedindo.

Não existe oração "fraca". A oração é sempre "poderosa", porque ela significa relacionamento com Deus que é todo poderoso. No entanto, a eficácia da oração depende do estado de espírito da pessoa que reza, da fé que ela tem em Deus e da confiança na providência divina.

(Pe. Francisco Sehenem, scj)

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Que dia é hoje?

 
Hoje é o dia de escutar o silêncio,
vê-lo no voo das gaivotas,
mergulhando na liberdade do mar.

Hoje é o dia de fazer alguém feliz,
mesmo que esse alguém seja você.

Hoje é dia de contemplar os cumes
e dar mais um passo em busca do Sagrado.
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terça-feira, 16 de agosto de 2016

Nossa Senhora da Assunção


No dia 16 de agosto celebramos Nossa Senhora Assunta ao céu, em corpo e alma, ao término de sua vida na terra, estimada aos 72 anos de idade.

Este Dogma, proclamado pelo Papa Pio XII, em 01/11/1950, é uma consequência lógica do que aconteceu a Maria, escolhida por Deus para ser a Mãe do Salvador: ela foi concebida sem pecado original, nunca pecou e permaneceu sempre virgem.

Sabendo que a morte não foi criada por Deus, mas que entrou no mundo por causa do pecado do homem, Maria, que nunca manchou sua alma não merecia experimentar a morte e suas consequências.

Assim, nas palavras do Papa Pio XII, "a Imaculada Mãe de Deus, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial. Maria, desde toda a eternidade, unida misteriosamente a Jesus Cristo, obteve, como ele, pleno triunfo sobre o pecado e alcançou ser guardada imune da corrupção do sepulcro, como suprema coroa dos seus privilégios. Assim, uma vez elevada em corpo e alma à glória celeste, refulge à direita do seu Filho, o imortal rei dos séculos".

O dogma da Assunção é recente, mas essa devoção existe desde os primeiros séculos da Igreja.

Invoquemos Nossa Senhora Assunta ao céu, para que Ela continue abençoando a humanidade que a Ela recorre, com fé e esperança, pedindo a força para lutar contra as ciladas do maligno.

Digamos com a Igreja: "Cremos que, na glória onde reinais, revestida do sol e coroada de estrelas, sois, depois de Jesus, a alegria e o júbilo de todos os anjos e santos. E, nós, da terra onde somos peregrinos, confortados pela fé na ressurreição, volvemos nossos olhos para vós, nossa vida, doçura e esperança".

Com a certeza do amparo de Maria sairemos vitoriosos e seremos acolhidos por ela no céu. 

Fonte: Revista Brasil Cristão - Texto: Pe. Guido Mottinelli

sábado, 13 de agosto de 2016

Qual é o mais importante?

 

Qual é o dia mais importante?
Hoje.

Qual é a hora mais importante?
Agora.

Qual é o lugar mais importante?
Aqui.

Qual é a pessoa mais importante?
Aquela que está na sua frente.

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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Décimo Mandamento


"Não cobiçar as coisas alheias" (Ex 20, 17). Este mandamento tem como suporte a regra do amor. Quem ama o próximo não quererá apropriar-se de seus bens: eis a mística deste mandamento. Porque o coração humano é desejoso de possuir e de se apropriar dos bens materiais, desordenada e até injustamente.

Deus Pai nos exorta a que tenhamos cuidado e saibamos vencer a tentação da cobiça, do desejo desordenado de se apropriar dos bens alheios.

Dentro do coração humano existe a tentação do possuir os bens materiais. É uma tentação tão forte que é capaz de dominar a vontade das pessoas, que passam a ser escravas dessa tendência, capazes de usar todos os expedientes para se apropriar dos bens alheios. Não é uma tentação ausente nos ricos, pelo contrário, aqueles que possuem muitos bens, querem tê-los sempre mais.

Este mandamento denuncia a ambição desregrada de bens materiais, a inveja por causa dos bens alheios, o apego desordenado a posses materiais, as negociatas e jogadas de toda espécie para enriquecer-se ou possuir desonestamente.

Este mandamento proíbe a ambição desregrada. A inveja é a tristeza sentida diante do bem de outrem e o desejo imoderado de dele se apropriar; é um vício capital. O batizado combate a inveja pela benevolência, a humildade e abandono nas mãos da Providência Divina.

Os fiéis de Cristo "crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências" (Gl 5, 24); são conduzidos pelo Espírito e seguem seus desejos.

O desapego das riquezas é necessário para entrar no Reino dos Céus. "Bem-aventurados os pobres de coração". Eis o verdadeiro desejo do homem: "Quero ver a Deus".

Pe. Alírio J. Pedrini, scj