domingo, 13 de abril de 2025

O que fazer com os ramos?


Após a celebração, o fiéis costumam levar para casa os ramos que foram abençoados e usados na solenidade; confira orientações da Igreja sobre esta “tradição”

A Celebração do Domingo de Ramos, também conhecido de “Domingo da Paixão”, dá início à Semana Santa, a mais importante para a fé católica. Neste dia os fiéis recordam a entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém (Jo 12,13), quando foi recebido por uma multidão que o saudou com ramos de palmeiras, e a liturgia desse domingo nos apresenta o relato da Paixão do Senhor (Lc 23,1-49).

Antigamente os ramos eram usados para saudar o rei que vinha vitorioso de uma batalha, as pessoas saiam às ruas com ramos de oliveira e panos (esses colocados nas ruas por onde passaria o rei)”, explica o sacerdote da Comunidade Canção Nova, padre Antônio Justino Filho, mais conhecido como padre Toninho.

Uma tradição popular desta celebração é o costume dos fiéis levarem para casa os ramos abençoados e usados na procissão. Não há nenhum impedimento neste costume, contudo o Diretório sobre a Piedade Popular e a Liturgia destaca que é necessário que o real significado desta celebração seja compreendido.

O que realmente importa é a participação na procissão e não apenas a obtenção da palma ou do ramo de oliveira; estes não devem ser guardados como amuleto, ou apenas para fins terapêuticos ou apotropaicos, ou seja, para afastar maus espíritos ou desviar os danos que causam nas casas e nos campos, o que poderia ser uma forma de superstição.” O documento enfatiza que os ramos devem ser preservados “acima de tudo como testemunho de fé em Cristo, o rei messiânico, e em sua vitória pascal(Diretório de Piedade Popular e Liturgia, nº 139).

Padre Toninho explica que os ramos abençoados que são deixados na Igreja, após a celebração, são guardados e, posteriormente, quando estiverem secos serão queimados, e suas cinzas usadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte.

O sacerdote orienta que os fiéis que levarem ramos abençoados para casa não os descartem de qualquer jeito. “Podem ser queimados”, afirma padre Toninho. “Aqueles que preferirem, podem levar os ramos secos para a Igreja mais próxima para serem queimados.”

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Agenda de hoje

"Quando se ama tudo é alegria, a cruz não pesa,
o martírio não se sente, vive-se mais no Céu que na terra."

(Santa Teresa de Los Andes)

quarta-feira, 19 de março de 2025

sábado, 15 de março de 2025

Coisas da Vida


As melhores coisas da vida são de graça:

Um sorriso, um abraço,
um carinho, um olhar,
uma palavra, uma atitude,
uma amizade!

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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Jubileu 2025: Peregrinos de Esperança


O Papa Francisco, ao convocar o “Jubileu da Esperança”, nos chama-nos a viver, de maneira especial, um caminho de renovação como peregrinos de Esperança: “Todos esperam. No coração de cada pessoa, encerra-se a esperança como desejo e expectativa do bem, apesar de não saber o que trará consigo o amanhã (…) Que o Jubileu seja para reanimar a esperança!” (Bula, Spes non confundit). (...) Possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, ‘porta’ de salvação (cf. Jo 10, 7.9); É Ele, que a Igreja tem por missão anunciar sempre, em toda parte e a todos, como sendo a ‘nossa esperança’ (1Tm 1, 1)”

Estamos mesmo todos necessitados da Benção de Deus e da renovação de nossa esperança. Esperança que vem da certeza de que em Jesus, Deus caminha conosco e nos ampara em todas as situações. 

Que cessem as guerras e reine a paz! 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

O Jubileu da Esperança

Um Chamado à Renovação Espiritual e à Confiança em Deus

O Jubileu da Esperança, também conhecido como Ano Santo de 2025, é um período de graça extraordinária promovido pela Igreja Católica, um tempo dedicado à renovação espiritual, à reconciliação e à vivência profunda da misericórdia divina. Este Jubileu foi solenemente inaugurado pelo Papa Francisco em 24 de dezembro de 2024, com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, marcando o início de um período de perdão, cura e esperança para toda a humanidade. Em sintonia com o Vaticano, arquidioceses e dioceses ao redor do mundo estão se unindo para celebrar este momento singular.

(Papa Francisco abre a Porta Santa da Basílica de São Pedro)

O Jubileu de 2025 promete ser um marco histórico para os fiéis católicos de todo o mundo. Celebrado a cada 25 anos, a iniciativa reúne milhares de pessoas para um tempo de renovação espiritual, perdão e peregrinação. O Papa Francisco convocou oficialmente o Jubileu de 2025, com o tema “Peregrinos de Esperança”, para convidar os fiéis a uma jornada de fé, oração e reconciliação. 

Começou oficialmente com uma missa de abertura no final de 2024. A cerimônia ocorreu em Roma, na Praça de São Pedro, e foi presidida pelo Papa Francisco. Este momento marcou o início de uma jornada de reflexão e penitência para os católicos ao redor do mundo, sendo a primeira grande oportunidade para os fiéis participarem do Ano Santo.

Durante o Jubileu, a Igreja Católica abre as Portas Santas das basílicas romanas, como São Pedro, São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Fora dos Muros. A tradição de atravessar a Porta Santa é um símbolo de penitência e renovação espiritual. Espera-se que milhões de peregrinos, de diversas partes do mundo, se desloquem a Roma para atravessar essas portas e receber a indulgência plenária, um dos principais objetivos do Jubileu.

O Jubileu de 2025 será encerrado, em dezembro, com uma grande missa de agradecimento na Praça de São Pedro, presidida pelo Papa Francisco. Durante a cerimônia, haverá um momento de renovação dos compromissos espirituais e de renovação do compromisso com a missão da Igreja no mundo. Este evento simbólico marcará o fechamento do Ano Santo e o início de um novo ciclo de fé.

Cardeal Orani João Tempesta - Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: CNBB