quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A criança e o sábio



Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?"
Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo."
Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem o meu mundo?"
O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos."

Se os seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil.

Shakespeare disse que "quando se avistam nuvens, os sábios vestem seus mantos". Sim! A vida tem inevitáveis tempestades. Quando elas sobrevêm, os sábios preparam seus mantos invisíveis: protegem suas emoções usando sua inteligência como paredes e os seus sonhos como teto.

Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances.

A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, e a ausência dos sonhos transforma milionários em mendigos. A presença de sonhos faz, de idosos, jovens, e a ausência de sonhos faz, dos jovens, idosos.

Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor de sua história, renovam as forças do ansioso, animam os deprimidos, transformam os inseguros em seres humanos de raro valor, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.

Uma mente saudável deveria ser uma usina de sonhos. Pois os sonhos oxigenam a inteligência e irrigam a vida de prazer e sentido.

(Nunca desista de seus sonhos - Augusto Cury)

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