segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A oração de súplica


O vocabulário da oração de súplica é rico no Novo Testamento: pedir, reclamar, chamar com insistência, invocar, gritar e, até, lutar na oração. Mas a sua forma mais habitual é o pedido. É pela oração de súplica que identificamos nossa relação com Deus.

Sendo criaturas, não somos a nossa origem, nem donos das adversidades; mas, sendo pecadores, sabemos que nos afastamos do Pai. Assim, a petição é já uma volta para Ele.

O sentido mais belo da súplica é lutar na oração, lutar com Deus até que Ele, vencido pela nossa fé e pelos nossos desejos, conceda o que pedimos. Por isso, antes de pedir, devemos pensar bem se o pedido não é supérfluo, inútil ou até ofensivo a Deus.

Deus Pai quer que peçamos com confiança o que nos faz falta. Não devemos ter vergonha de pedir, mas há coisas que são mais importantes, e Jesus as indica: a vida eterna, a salvação, o bem de todos, o Reino de Deus, que é paz e justiça. O Pai-Nosso pode ser a primeira parte da oração. Depois se pede o que diz respeito à nossa realidade humana e cristã.

O pedido de perdão é o primeiro da oração de petição. A humildade repõe-nos na comunhão com o Pai, com Jesus Cristo e com o próximo. Nestas condições, “seja o que for que Lhe peçamos, recebê-lo-emos” (1 Jo 3, 22).

A petição cristã está centrada no desejo e na busca do Reino que há de vir. E há uma hierarquia nas petições: primeiro, o Reino; depois, tudo quanto é necessário para acolhê-lo e cooperar com a sua vinda.

A eficácia da oração de súplica depende também da insistência. Jesus disse: “rezai sem desanimar”.

Fonte: Revista Brasil Cristão (nov/2015) - Texto: Pe. Francisco Sehnem, scj

Um comentário:

Unknown disse...

Pedindo com muita fé é certo que Ele te atenderá pois nos ama muito.