Na penumbra que antecede o dia,
quando o silêncio ainda veste o mundo,
a aurora se insinua tímida,
mas repleta de renovo profundo.
Ela não grita, não exige,
apenas toca o céu com dedos de luz,
e em cada raio que se estende,
a esperança renasce e nos conduz.
É o instante em que tudo pode ser,
em que o ontem se desfaz sem dor,
e o coração, mesmo cansado,
se abre à beleza do novo sabor.
Porque a aurora não é só manhã:
é fé que insiste em florescer,
mesmo quando a noite parece eterna,
ela vem, e nos ensina a crer.
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