segunda-feira, 2 de maio de 2016

Sétimo Mandamento


"Não roubarás" (Dt 5, 19), disse Deus. "Nem os ladrões, nem os avarentos herdarão o Reino de Deus" (1 Cor 6, 10), escreveu São Paulo.

O sétimo mandamento prescreve a prática da justiça e da caridade na administração dos bens terrenos e dos frutos do trabalho do homem. Os bens da criação são destinados a todas as pessoas e o direito à propriedade privada não abole a destinação universal dos bens.

O amor de Deus gera o amor ao próximo, que motiva e gera o respeito pelos bens dos irmãos. Dois irmãos de sangue que se amam, jamais furtarão ou tomarão os bens um do outro. Eis a mística deste mandamento: o amor respeita os bens alheios.

O Pai celeste, que criou todas as coisas para todos os seus filhos, quer que esses bens sejam bem distribuídos, e que cada qual respeite as posses do outro. Aquele que furta, rouba, prejudica a seu irmão, demonstra que "não é irmão", que não ama, que é egoísta, interesseiro e não merece confiança. Acaba por se prejudicar, adquirindo má fama e desprestígio.

O roubo é retirada de um bem de outra pessoa. E toda forma de apropriação e uso injusto dos bens do outro é contrária ao sétimo mandamento. E a injustiça cometida exige a restituição do bem roubado.

O domínio concedido ao homem, pelo Criador, sobre todos os recursos não pode ser separado do respeito às obrigações morais, inclusive para com as gerações futuras.

(Pe. Alírio J. Pedrini, scj)

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